José Maria Marin é São Paulino.

Apesar de alguns amigos não acharem.

Devido aos recentes fatos envolvendo as convocações de Lucas.

Jogos importantíssimos para o Tricolor e sua principal peça, era convocada.

Como um “Peão”...sem pouca utilidade.

Mas, Marin, de fato, é Tricolor.

Desde que assumiu a CBF, vem sendo um exímio jogador de xadrez.

Andrés Sánchez, ou se como nós tricolores preferimos, o "Cara de Areia Mijada", passou de “Peão” a “Bispo” em poucos meses.

Costa quente do Ricardo Teixeira, o “Rei”, foi nomeado diretor de seleções.

Estava sendo preparado para ser seu sucessor.

Indicou Mano Menezes para o time da CBF, o “Cavalo”.

Nos bastidores, sabia quem seria convocado, quem não seria, sabia de transações, facilitava a vida de um certo time ai nos trâmites administrativos, e inclusive, negociava cotas maiores para a gambazada.

Tornou-se peça fundamental no tabuleiro de Ricardo Teixeira.

Implodiu o clube dos 13.

Mas não imaginava que seria apenas um xeque.

A “Raposa Velha”, Marin, entrou em cena....e daria o verdadeiro “Xeque Mate”.

Com movimentos inconstantes, foi desnorteando o adversário.

Assim como os dribles de Lucas.

Previsíveis, mas as vezes surpreende.

Quando o oponente menos esperava, atacou o “Cavalo”...

Foi um duríssimo golpe no “Bispo” e no “Rei” que apesar de ausente, ainda tinha algumas peças no tabuleiro do futebol brasileiro.

Como bem sabemos, quando o “Rei” se vê sozinho no jogo...começa a fugir, se esconder, correr, de um lado pro outro...

O “Bispo” ficou sem a proteção do “Cavalo”, seu pau mandado...

E o “Rei” está perdendo o “Bispo”.

Que anda prometendo voltar como “Rei” em 2014.

Isso, se a “Raposa Velha” deixar.

Mesmo assim, será sempre para mim, uma “Rainha” nas mãos de Ricardo Teixeira.

Resta agora, ao verdadeiro Kasparov tricolor, analisar seus próximos movimentos.

Escolher a dedo, seu sucessor.

Para que o tabuleiro da CBF, não volte a ser branco e preto apenas.

Eu amo futebol.

Mas vou acompanhar de perto essa partida de Xadrez que vem sendo travada nos bastidores da CBF.

E que a “Raposa Velha” torne-se uma peça cada vez mais fundamental nesse jogo.

Fabio Destro.