O Campeonato Brasileiro de 2012 tem a pior média de gols da era dos pontos corridos, iniciada em 2003.
Até a 33ª rodada, foram anotados 811 gols, média de 2,46 por partida --inferior às últimas nove edições.
A rodada passada, por exemplo, computou apenas 17 tentos em dez partidas.
A escassez de gols ocorre simultaneamente a um declínio dos camisas 9 no país, algo que se reflete claramente na seleção brasileira.
Fred, artilheiro do Nacional, com 16 gols pelo Fluminense, não teve chances no time da CBF em 2012.
O são-paulino Luis Fabiano (15) chegou a ser chamado para o Superclássico das Américas, contra a Argentina, mas teve desempenho discreto. Depois, sofreu com lesões e não conseguiu atuar seguidamente pelo clube.
Os outros candidatos ao prêmio de goleador da competição não parecem ter o perfil de quem será convocado em breve pelo técnico Mano Menezes: Bruno Mineiro (Portuguesa), Aloísio (Figueirense) e Kieza (Náutico).
Como reflexo da carência, a seleção brasileira tem jogado sem um centroavante fixo. Foi assim nos últimos três amistosos --goleadas ante China, Iraque e Japão.
O único camisa 9 chamado pelo treinador da seleção para o amistoso contra a Colômbia, no dia 14, em Nova Jersey, foi Leandro Damião, do Internacional.
Dono de escassos sete gols neste Brasileiro, Damião será reserva de um ataque formado provavelmente por Oscar, Kaká, Neymar e Hulk.
Corinthians e Palmeiras foram buscar em outros países a solução para o problema.
O alvinegro contratou o peruano Guerrero, o alviverde depende hoje muito dos gols do argentino Barcos.
PROVA DOS 9
O prêmio de artilheiro do Campeonato Brasileiro significa pouco para a carreira de quem o conquistou, ao menos nos últimos anos.
Os goleadores das edições mais recentes do Nacional --desde 2006, quando passou a ser disputado por 20 clubes-- não decolaram depois.
Quem se saiu melhor foi Jonas, autor de 23 gols pelo Grêmio, em 2010, hoje titular do Valencia (mas como coadjuvante do espanhol Soldado) e lembrado vez ou outra por Mano --não foi convocado para o jogo ante a Colômbia.
Souza anotou 17 gols pelo Goiás em 2006. Depois defendeu Flamengo, Corinthians e Bahia, sem repetir o desempenho daquele ano.
Josiel, artilheiro do Brasileiro há cinco anos, chegou a passar pelo Flamengo. Hoje está no Cuiabá, que disputou a Série C do Nacional.
A safra de 2008 teve o novato Keirrison (que depois só acumulou decepções) e os vateranos Washington e Kleber Pereira, aposentados.
A artilharia de 2009 foi dividida entre Diego Tardelli e Adriano. O primeiro está encostado no Anzhi, da Rússia. O segundo tenta, no Flamengo, voltar a ser um atleta.
Borges, 23 gols no Santos em 2012, estava na reserva no Cruzeiro antes de se machucar. Não joga mais no ano.
Até a 33ª rodada, foram anotados 811 gols, média de 2,46 por partida --inferior às últimas nove edições.
A rodada passada, por exemplo, computou apenas 17 tentos em dez partidas.
A escassez de gols ocorre simultaneamente a um declínio dos camisas 9 no país, algo que se reflete claramente na seleção brasileira.
Fred, artilheiro do Nacional, com 16 gols pelo Fluminense, não teve chances no time da CBF em 2012.
O são-paulino Luis Fabiano (15) chegou a ser chamado para o Superclássico das Américas, contra a Argentina, mas teve desempenho discreto. Depois, sofreu com lesões e não conseguiu atuar seguidamente pelo clube.
Os outros candidatos ao prêmio de goleador da competição não parecem ter o perfil de quem será convocado em breve pelo técnico Mano Menezes: Bruno Mineiro (Portuguesa), Aloísio (Figueirense) e Kieza (Náutico).
Como reflexo da carência, a seleção brasileira tem jogado sem um centroavante fixo. Foi assim nos últimos três amistosos --goleadas ante China, Iraque e Japão.
O único camisa 9 chamado pelo treinador da seleção para o amistoso contra a Colômbia, no dia 14, em Nova Jersey, foi Leandro Damião, do Internacional.
Dono de escassos sete gols neste Brasileiro, Damião será reserva de um ataque formado provavelmente por Oscar, Kaká, Neymar e Hulk.
Corinthians e Palmeiras foram buscar em outros países a solução para o problema.
O alvinegro contratou o peruano Guerrero, o alviverde depende hoje muito dos gols do argentino Barcos.
PROVA DOS 9
O prêmio de artilheiro do Campeonato Brasileiro significa pouco para a carreira de quem o conquistou, ao menos nos últimos anos.
Os goleadores das edições mais recentes do Nacional --desde 2006, quando passou a ser disputado por 20 clubes-- não decolaram depois.
Quem se saiu melhor foi Jonas, autor de 23 gols pelo Grêmio, em 2010, hoje titular do Valencia (mas como coadjuvante do espanhol Soldado) e lembrado vez ou outra por Mano --não foi convocado para o jogo ante a Colômbia.
Souza anotou 17 gols pelo Goiás em 2006. Depois defendeu Flamengo, Corinthians e Bahia, sem repetir o desempenho daquele ano.
Josiel, artilheiro do Brasileiro há cinco anos, chegou a passar pelo Flamengo. Hoje está no Cuiabá, que disputou a Série C do Nacional.
A safra de 2008 teve o novato Keirrison (que depois só acumulou decepções) e os vateranos Washington e Kleber Pereira, aposentados.
A artilharia de 2009 foi dividida entre Diego Tardelli e Adriano. O primeiro está encostado no Anzhi, da Rússia. O segundo tenta, no Flamengo, voltar a ser um atleta.
Borges, 23 gols no Santos em 2012, estava na reserva no Cruzeiro antes de se machucar. Não joga mais no ano.
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