Seis horas da manhã do dia primeiro de novembro. Acordo para iniciar meus estudos do curso da Fifa, que é realizado como ensino à distância (EAD), sobre gestão, marketing, direito, gestão financeira, comunicação e eventos, todos na área esportiva, obviamente. Mas não resisto e antes de ir à página de estudo, abro a de esportes para curtir um pouco o que o São Paulo fez ontem com o Universidad de Chile, lá no Chile.
Quase caio da cadeira com o título da matéria “NOVO PARDAL?”. Respiro e penso em como é dura a vida de treinador, onde anda as observações e análises inteligentes, que tipo de futebol queremos e onde foi residir o respeito pelo ser humano, pelo profissional e pelo semelhante. Acabou tudo, vale tudo. Escreve o que dá na telha e ponto final, “eu tenho a caneta e a tinta”, diríamos assim, “agora eu tenho os dedos e as teclas”.
Nei Franco, no futebol que jogamos hoje no Brasil, tenha a certeza de que você é o professor “Pardal”. Seu time não transfere a posse de bola para o adversário. Seus zagueiros não dão chutão. Seu goleiro sai jogando com perfeição. Seu time é compacto, trabalha o contraditório e avança quando perde a posse de bola, reduzindo o espaço do adversário, não o deixando sair, jogar com facilidade e roubar a bola rapidamente. Seu time usa as pontas, desde 1982 que ouvimos bota ponta! Seus pontas marcam os laterais adversários, sem a baboseira de que ficarão cansados para atacar depois. Seus volantes marcam, saem jogando e atacam. Seu time esconde a bola do adversário, circula-a e trabalha em campo grande na posse e encurta os espaço sem a posse de bola. PARABÉNS “Pardal”.
Quanto à sua tentativa de evitar o cartão do Cortez, que certamente viria, é o lado forte deles e por onde atacaram o segundo tempo todo. Foi perfeita e mais perfeita foi a inteligência e humildade em perceber que não deu certo dentro de campo e retornar ao que estava dando certo na parte tática no primeiro tempo, ABSOLUTAMENTE PERFEITO.
Enfim, ” Pardal”, obrigado por estar dando cara de futebol brasileiro ao time e mais do que isso, construindo o modelo São Paulo de jogar. Você matou um dos times mais bem montados do nosso continente e quebrou uma invencibilidade incontestável deles no Chile em jogos internacionais.
“Pardal”, esse jogo e aquele contra o Botafogo, foram as aulas que precisamos para os nossos treinadores da base. Com esses dois vídeos temos todos os conceitos técnicos, táticos e de atitudes do treinador em tentar, reconhecer e ter a coragem de retroceder quando não der certo. Neles também temos a mensagem de que o treinador precisa ter confiança e certeza de que ele é que pensa e faz e não o que pensam ou dizem dele. Tentaremos, para o bem do futebol brasileiro e do São Paulo, produzir outros,”pardais” como você.
Meu respeito e admiração.
René Simões.
*sugerido por caiçaratricolor
Quase caio da cadeira com o título da matéria “NOVO PARDAL?”. Respiro e penso em como é dura a vida de treinador, onde anda as observações e análises inteligentes, que tipo de futebol queremos e onde foi residir o respeito pelo ser humano, pelo profissional e pelo semelhante. Acabou tudo, vale tudo. Escreve o que dá na telha e ponto final, “eu tenho a caneta e a tinta”, diríamos assim, “agora eu tenho os dedos e as teclas”.
Nei Franco, no futebol que jogamos hoje no Brasil, tenha a certeza de que você é o professor “Pardal”. Seu time não transfere a posse de bola para o adversário. Seus zagueiros não dão chutão. Seu goleiro sai jogando com perfeição. Seu time é compacto, trabalha o contraditório e avança quando perde a posse de bola, reduzindo o espaço do adversário, não o deixando sair, jogar com facilidade e roubar a bola rapidamente. Seu time usa as pontas, desde 1982 que ouvimos bota ponta! Seus pontas marcam os laterais adversários, sem a baboseira de que ficarão cansados para atacar depois. Seus volantes marcam, saem jogando e atacam. Seu time esconde a bola do adversário, circula-a e trabalha em campo grande na posse e encurta os espaço sem a posse de bola. PARABÉNS “Pardal”.
Quanto à sua tentativa de evitar o cartão do Cortez, que certamente viria, é o lado forte deles e por onde atacaram o segundo tempo todo. Foi perfeita e mais perfeita foi a inteligência e humildade em perceber que não deu certo dentro de campo e retornar ao que estava dando certo na parte tática no primeiro tempo, ABSOLUTAMENTE PERFEITO.
Enfim, ” Pardal”, obrigado por estar dando cara de futebol brasileiro ao time e mais do que isso, construindo o modelo São Paulo de jogar. Você matou um dos times mais bem montados do nosso continente e quebrou uma invencibilidade incontestável deles no Chile em jogos internacionais.
“Pardal”, esse jogo e aquele contra o Botafogo, foram as aulas que precisamos para os nossos treinadores da base. Com esses dois vídeos temos todos os conceitos técnicos, táticos e de atitudes do treinador em tentar, reconhecer e ter a coragem de retroceder quando não der certo. Neles também temos a mensagem de que o treinador precisa ter confiança e certeza de que ele é que pensa e faz e não o que pensam ou dizem dele. Tentaremos, para o bem do futebol brasileiro e do São Paulo, produzir outros,”pardais” como você.
Meu respeito e admiração.
René Simões.
*sugerido por caiçaratricolor
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