Foto: AP
De Vitor Birner
Universidad de Chile 0×2 São Paulo
O São Paulo soube aproveitar os erros da Universidad de Chile.
O time de Sampaoli, na busca pelo futebol total, deixou muito espaço para o contragolpe.
A aposta de Ney Franco em Willian José deu certo.
O centroavante, que normalmente cai de produção quando erra suas primeiras jogadas, fez dois gols em 18 minutos.
Ele e Wellington foram os destaques da vitória.
A boa vantagem transforma os são-paulinos em favoritos à classificação para a semifinal da Copa Sul-Americana.
Escalações
Universidad de Chile: Jhonny Herrera; Acevedo, Osvaldo Gonzáles e Rojas; Aranguiz, Cereceda (Duma), Martínez e Mena (Marino); Ubilla, Gutierrez e Lorenzetti (Rodríguez) Técnico: Jorge Sampaoli.
São Paulo: Rogério Ceni; Douglas, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez (Maicon); Denilson e Wellington. Lucas, Jadson (Edson Silva) e Osvaldo (Ademilson); Willian José.
Técnico: Ney Franco.
O ambicioso Sampaoli
As propostas do treinador argentino são modernas, ofensivas e de alto risco.
Quase uma utopia futebolística.
La U atua no 3-3-1-3 e boa parte de seus jogadores não guardam posição.
Acevedo, zagueiro na direita, apóia pelo lado. Mena, lateral-esquerdo, além de fazer o mesmo, às vezes troca de função com o volante Martinez, principal responsável pelos desarmes, no meio, ou com um dos zagueiros.
Martinez também joga na zaga em determinados momentos.
Tudo depende da movimentação do time com a redonda.
A Universidad de Chile sempre busca o gol. Todos atletas atuam próximos uns dos outros.
O trio mais adiantado, formado por Ubilla, Gutierrez e Lorenzetti, pressiona os adversários na saída de jogo.
Os meio-campistas e zagueiros ficam todos no campo de ataque quando o rival tenta sair da defesa trocando passes.
É um conceito similiar ao do Barcelona, mas com esquema tático um pouco diferente.
Chega a ser até mais ousado que o dos catalães por conta da constante troca de funções de laterais, volantes e zagueiros.
Se tudo funciona com a necessária sincronia, para isso é preciso de inteligência tática, muitos treinamentos e bastante qualidade no passe, La U mostra aquele futebol bonito e eficaz da conquista da Copa Sul-Americana.
Se poucas coisas não forem executadas da maneira correta, o adversário encontra enormes espaços para contragolpear ou, se estiver devidamente preparado, atacar com ou o mesmo número de atletas que a La U tem para se defender.
Essa foi a consequência da filosofia implementada por Sampaoli: da busca pelo futebol total.
Ponto para Ney Franco e Willian José
O treinador apostou em Willian José no lugar de Luis Fabiano.
Nas redes sociais e em qualquer lugar onde os são-paulinos falaram do assunto, a entrada do centroavante gerou críticas e desconfiança.
Ele decidiu o confronto.
Aos 7 minutos, o São Paulo recuperou a bola no meio e Wellington, destaque do time, acertou belo passe; deixou Willian José apenas com um rival na frente.
Havia bastante espaço. O centroavante dominou e chutou forte, de esquerda, no meio do gol.
Johnny Herrera não conseguiu evitar o gol.
Dez minutos depois, novamente a La U deixou enorme buraco no sistema defensivo.
Wellington puxou o contra-ataque e tocou para Lucas, que cruzou rasteiro.
A bola sobrou para Willian José, de canhota, tocar no canto e ampliar.
Até aquele momento, os chilenos haviam perdido duas chances. Uma na falha de posicionamento de Douglas, o pior da equipe em Santiago, e outra no erro de Rhodolfo.
La U também sofreu por causa das falhas individuais.
Mena, marcando como zagueiro na direita, errou ao tentar recuar para Herrera.
A bola ficou com Osvaldo, que avançaria em direção ao gol sem ninguém além do goleiro na frente.
Ele esperou a falta de Mena e cavou a expulsão do rival.
Administrou
No restante do primeiro tempo, os visitantes mantiveram bom tempo de posse de bola e não correram riscos.
Ambos os treinadores mudaram seus times no intervalo.
La U voltou com o argentino Rodriguez no lugar do também hermano Lorenzetti.
No São Paulo, Ney Franco substituiu Cortez por Maicon. Fez bem ao tirar o lateral que havia recebido amarelo.
Temeu que Martin Vasquez, o apitador, naca dos chilenos e depois de expulsar um atleta deles, mostrasse o vermelho na primeira chance para o lateral.
Sampaoli podia forçar os lances ofensivos pelo lado esquerdo da defesa são-paulina.
O treinador do São Paulo deslocou Wellington para a direita, usou Maicon ao lado de Denilson e mandou Douglas atuar na lateral-esquerda. .
Não deu certo.
La U aproveitou a fragilidade de Douglas na marcação e conseguiu alguns cruzamentos perigosos.
Rogério Ceni foi obrigado a fazer boas defesas.
Ney Franco percebeu os problemas e botou Edson Silva no lugar de Jadson.
O zagueiro atuou na lateral-esquerda e Douglas retornou para a direita.
Com Wellington e Denilson de volantes e Maicon cooperando, os espaços para La U criar diminuíram.
Os chilenos, mesmo com um a menos, mantiveram a posse de gorduchinha na frente, porém nunca conseguiram entrar na área são-paulina em boas condições de fazer o gol.
Faltou ao São Paulo o contragolpe mais forte e mais qualidade no passe para evitar a pressão.
Lucas voltou bastante para ajudar na marcação, Osvaldo não brilhou ee Ademilson, que entrou na vaga dele aos 32, foi incapaz de dar sequência aos lances de velocidade.
O resultado transforma o São Paulo em favorito para se classificar à semifinal.
Talvez….
Willian José não é brilhante, mas tem virtudes que podem ajudá-lo a jogar futebol bem melhor.
O centroavante precisa de confiança para isso.
Os gols talvez aumentem a crença do jogador no própria capacidade.
Talvez….
De Vitor Birner
Universidad de Chile 0×2 São Paulo
O São Paulo soube aproveitar os erros da Universidad de Chile.
O time de Sampaoli, na busca pelo futebol total, deixou muito espaço para o contragolpe.
A aposta de Ney Franco em Willian José deu certo.
O centroavante, que normalmente cai de produção quando erra suas primeiras jogadas, fez dois gols em 18 minutos.
Ele e Wellington foram os destaques da vitória.
A boa vantagem transforma os são-paulinos em favoritos à classificação para a semifinal da Copa Sul-Americana.
Escalações
Universidad de Chile: Jhonny Herrera; Acevedo, Osvaldo Gonzáles e Rojas; Aranguiz, Cereceda (Duma), Martínez e Mena (Marino); Ubilla, Gutierrez e Lorenzetti (Rodríguez) Técnico: Jorge Sampaoli.
São Paulo: Rogério Ceni; Douglas, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez (Maicon); Denilson e Wellington. Lucas, Jadson (Edson Silva) e Osvaldo (Ademilson); Willian José.
Técnico: Ney Franco.
O ambicioso Sampaoli
As propostas do treinador argentino são modernas, ofensivas e de alto risco.
Quase uma utopia futebolística.
La U atua no 3-3-1-3 e boa parte de seus jogadores não guardam posição.
Acevedo, zagueiro na direita, apóia pelo lado. Mena, lateral-esquerdo, além de fazer o mesmo, às vezes troca de função com o volante Martinez, principal responsável pelos desarmes, no meio, ou com um dos zagueiros.
Martinez também joga na zaga em determinados momentos.
Tudo depende da movimentação do time com a redonda.
A Universidad de Chile sempre busca o gol. Todos atletas atuam próximos uns dos outros.
O trio mais adiantado, formado por Ubilla, Gutierrez e Lorenzetti, pressiona os adversários na saída de jogo.
Os meio-campistas e zagueiros ficam todos no campo de ataque quando o rival tenta sair da defesa trocando passes.
É um conceito similiar ao do Barcelona, mas com esquema tático um pouco diferente.
Chega a ser até mais ousado que o dos catalães por conta da constante troca de funções de laterais, volantes e zagueiros.
Se tudo funciona com a necessária sincronia, para isso é preciso de inteligência tática, muitos treinamentos e bastante qualidade no passe, La U mostra aquele futebol bonito e eficaz da conquista da Copa Sul-Americana.
Se poucas coisas não forem executadas da maneira correta, o adversário encontra enormes espaços para contragolpear ou, se estiver devidamente preparado, atacar com ou o mesmo número de atletas que a La U tem para se defender.
Essa foi a consequência da filosofia implementada por Sampaoli: da busca pelo futebol total.
Ponto para Ney Franco e Willian José
O treinador apostou em Willian José no lugar de Luis Fabiano.
Nas redes sociais e em qualquer lugar onde os são-paulinos falaram do assunto, a entrada do centroavante gerou críticas e desconfiança.
Ele decidiu o confronto.
Aos 7 minutos, o São Paulo recuperou a bola no meio e Wellington, destaque do time, acertou belo passe; deixou Willian José apenas com um rival na frente.
Havia bastante espaço. O centroavante dominou e chutou forte, de esquerda, no meio do gol.
Johnny Herrera não conseguiu evitar o gol.
Dez minutos depois, novamente a La U deixou enorme buraco no sistema defensivo.
Wellington puxou o contra-ataque e tocou para Lucas, que cruzou rasteiro.
A bola sobrou para Willian José, de canhota, tocar no canto e ampliar.
Até aquele momento, os chilenos haviam perdido duas chances. Uma na falha de posicionamento de Douglas, o pior da equipe em Santiago, e outra no erro de Rhodolfo.
La U também sofreu por causa das falhas individuais.
Mena, marcando como zagueiro na direita, errou ao tentar recuar para Herrera.
A bola ficou com Osvaldo, que avançaria em direção ao gol sem ninguém além do goleiro na frente.
Ele esperou a falta de Mena e cavou a expulsão do rival.
Administrou
No restante do primeiro tempo, os visitantes mantiveram bom tempo de posse de bola e não correram riscos.
Ambos os treinadores mudaram seus times no intervalo.
La U voltou com o argentino Rodriguez no lugar do também hermano Lorenzetti.
No São Paulo, Ney Franco substituiu Cortez por Maicon. Fez bem ao tirar o lateral que havia recebido amarelo.
Temeu que Martin Vasquez, o apitador, naca dos chilenos e depois de expulsar um atleta deles, mostrasse o vermelho na primeira chance para o lateral.
Sampaoli podia forçar os lances ofensivos pelo lado esquerdo da defesa são-paulina.
O treinador do São Paulo deslocou Wellington para a direita, usou Maicon ao lado de Denilson e mandou Douglas atuar na lateral-esquerda. .
Não deu certo.
La U aproveitou a fragilidade de Douglas na marcação e conseguiu alguns cruzamentos perigosos.
Rogério Ceni foi obrigado a fazer boas defesas.
Ney Franco percebeu os problemas e botou Edson Silva no lugar de Jadson.
O zagueiro atuou na lateral-esquerda e Douglas retornou para a direita.
Com Wellington e Denilson de volantes e Maicon cooperando, os espaços para La U criar diminuíram.
Os chilenos, mesmo com um a menos, mantiveram a posse de gorduchinha na frente, porém nunca conseguiram entrar na área são-paulina em boas condições de fazer o gol.
Faltou ao São Paulo o contragolpe mais forte e mais qualidade no passe para evitar a pressão.
Lucas voltou bastante para ajudar na marcação, Osvaldo não brilhou ee Ademilson, que entrou na vaga dele aos 32, foi incapaz de dar sequência aos lances de velocidade.
O resultado transforma o São Paulo em favorito para se classificar à semifinal.
Talvez….
Willian José não é brilhante, mas tem virtudes que podem ajudá-lo a jogar futebol bem melhor.
O centroavante precisa de confiança para isso.
Os gols talvez aumentem a crença do jogador no própria capacidade.
Talvez….
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