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Tradição de arrancadas qualifica o São Paulo para buscar a vice-liderança do Brasileiro

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Depois de alcançar o G-4 do Campeonato Brasileiro na rodada passada com a vitória sobre o Figueirense, o São Paulo tem uma nova obsessão nos oito jogos finais da competição. “Nosso objetivo é tentar terminar o Brasileiro em segundo. Por que tenho colocado isso? Tive uma reunião com os atletas explicando o motivo de pegar o segundo lugar. Se ficar em quarto você não entra já nos grupos da Libertadores. Tem uma pré-Libertadores, um jogo de mata-mata”, explica o técnico Ney Franco.

O objetivo, que parecia inalcançável até algumas rodadas com o distanciamento de Atlético-MG, Fluminense e Grêmio, ficou bem mais real após Atlético e Grêmio tropeçarem e ficarem para trás. Hoje a diferença do São Paulo, quarto colocado, com 52 pontos, é de cinco pontos para os gaúchos, em terceiro lugar e de sete para os mineiros, em segundo. O Fluminense, líder, tem 68.

Para passar os concorrentes, claro, o antes irregular São Paulo terá que manter a toada dos últimos jogos, quando venceu todas as três partidas que disputou. E crescer na fase final do campeonato não é novidade para o time do Morumbi. Desde o início do Campeonato Brasileiro de pontos corridos, em 2003, em quatro oportunidades o Tricolor arrancou para ganhar posições ou para manter a liderança e ser campeão.

Em 2006 e 2007, o São Paulo já era líder com oito rodadas para o final do Brasileirão. Em 2006, o time de Muricy Ramalho conquistou 18 dos últimos 24 pontos e no ano seguinte, conquistou 14. Nas duas oportunidades acabou como campeão.

A arrancada mais impressionante foi a de 2008. Neste ano, os comandados de Muricy começaram a 31ª rodada do campeonato na quarta posição, com 53 pontos, apenas um a mais do que os 52 que tem hoje a equipe de Ney Franco.

Com apenas dois pontos desperdiçados e 22 somados, os até então bicampeões brasileiros pulverizaram os adversários e levaram o tri. Em 2009, a equipe pulou de quinto para terceiro colocada e garantiu uma vaga na Libertadores somando 16 pontos.

O desempenho de 2008 permitiria ao São Paulo até mesmo sonhar com o título. Com mais 22 pontos a equipe chegaria a 74. Mas essa hipótese é improvável, já que não só Atlético-MG e Grêmio teriam que tropeçar, como o Fluminense só poderia somar mais seis pontos até o final do Brasileiro.

Mais realista é a meta de Ney Franco pelo segundo lugar. Desde que o campeonato de pontos corridos passou a ser disputado com 20 times e consequentemente, com 38 jogos a serem disputados, a média do vice-líder tem sido de 68,6 pontos. A pontuação mais baixa foi a do Inter, segundo colocado em 2009, com 65 pontos, 13 a mais do que o São Paulo tem hoje. A mais alta foi a do Grêmio de 2008, 78 pontos, número inalcançável para esse Tricolor.

A corrida são-paulina continua nesta quinta-feira, diante do lanterninha Atlético-GO, às 21h, no Morumbi.

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