O São Paulo ainda espera contar com Ganso antes do fim desta temporada e não vem poupando energia para tentar colocar o craque em condição de jogo. Desde que se juntou ao elenco tricolor, no mês passado, o camisa 8 tem vivido rotina puxada diariamente no Reffis.

“Desde que ele chegou, deixamos claro que seria um trabalho intensivo porque a lesão exige isso”, diz José Sanchez, responsável pelo departamento médico tricolor.

Nos últimos 27 dias, a rotina do craque tem se resumido a passar cerca de sete horas diárias ao lado dos profissionais do Reffis. E na contramão de outros medalhões do futebol nacional que não abraçaram a causa da recuperação, Ganso é tido como um exemplo de dedicação ao processo.

Devido ao otimismo com a recuperação, pessoas próximas à diretoria já falam em vê-lo em campo no próximo mês. A equipe médica, porém, adota discurso mais comedido, mas nem por isso menos confiante.

“Não colocamos muita expectativa de retorno porque isso não é legal. Acaba nos tornando um pouco reféns de prazo e isso não é bom. Mas estamos bastante otimistas com a evolução dele e esperamos que fique bom o mais breve possível, esperando que este mais breve possível seja ainda este ano”, admite Sanchez.

Superada a fase atual de recuperação (veja detalhes abaixo), Ganso será submetido a um exame isocinético: uma avaliação de força e equilíbrio para verificar se as musculaturas anterior e posterior das pernas direita e esquerda estão comparativamente equivalentes.

Somente depois disso, Ganso poderá ir a campo, quando passará pelo teste de fogo. “Será um momento crucial. Se ele não tiver queixas, será liberado para a preparação física. Aí, sim, poderemos dizer: ele está perto de poder voltar.”