Encarado como final por Luís Fabiano e considerado um jogo fundamental para as ambições do time no Brasileirão pelo técnico Ney Franco, o Vasco será o rival do São Paulo hoje, às 22h, em São Januário.

Motivado pelo triunfo por 3 a 0 sobre o Palmeiras, no sábado, o Tricolor vai encarar um adversário direto pelo G4. Com 50 pontos, quatro a mais do que o time paulista, o Gigante da Colina é o último da zona de classificação para a Libertadores.

“Ganhar do Palmeiras nos deu moral. Se superarmos o Vasco, com certeza vamos dar uma engrenada na competição. Este é um ponto chave, não estamos indo (para o Rio) para empatar, mas para vencer”, avisa o volante Denilson.

A chance de a expectativa virar realidade é grande. Depois do Cruz-Maltino, o Tricolor terá pela frente três times ameaçados pelo rebaixamento (Figueirense, Atlético-GO e Sport) e o irregular Flamengo (12). Já o Vasco medirá forças com Santos (14), Botafogo (7), Internacional (6) e Corinthians (8).

Além disso, o São Paulo atravessa sua melhor sequência no torneio: quatro jogos sem perder. Além do clássico, venceu a Portuguesa (3 a 1), o Cruzeiro (1 a 0) e empatou com o Coritiba (1 a 1). Antes disso, o máximo que o Tricolor havia conquistado eram três triunfos seguidos (veja ao lado). Uma inconstância que custou algumas chances de entrar no G4. “Precisamos chamar essa responsabilidade”, completa Denilson.

Lucas fora/ Apesar do momento positivo no torneio, o São Paulo tem um problema para o jogo desta noite. Convocado para os amistosos da seleção brasileira contra o Iraque, amanhã, e o Japão, na terça-feira, Lucas está fora do time.

Para o lugar dele, o técnico Ney Franco deverá escalar o lateral-direito Douglas ou Ademilson. Mas as chances de o atacante começar jogando são menores. Nos últimos treinos, o lateral foi eleito para a função.
Seja qual for a opção final do treinador, o atacante Luís Fabiano acredita que o desfalque não deverá interferir no rendimento dele. “Claro que o Lucas faz falta, mas a minha função é sempre a mesma. A característica do time muda um pouco, mas procuramos jogar da mesma maneira sem ele”, diz o vice-artilheiro do Brasileiro, que já marcou 13 gols.