Corinthians 1×2 São Paulo
Corinthians e São Paulo disputaram um belo clássico.
O Majestoso começou como a maioria imaginava, com o campeão da Libertadores mandando, e terminou da maneira que poucos acreditavam, com a vitória, de virada, são-paulina.
O Alvinegro teve a chance de conseguir o resultado melhor. Massacrou nos primeiros 14 minutos.
Marcou sob pressão a saída de jogo, impediu o adversário de passar com ela do meio-campo, fez 1×0 depois da falha de Paulo Assunção e perdeu outras duas grandes chances.
Se tivesse aproveitado as oportunidades, certamente não deixaria o Pacaembu derrotado.
Ney Franco observou as dificuldades do time, inverteu o posicionamento dos laterais, reforçou a marcação em Paulinho e o São Paulo equilibrou as ações.
De posse da bola no meio-campo, o forte trio ofensivo fez a diferença.
Lucas deu o passe para Luís Fabiano empatar ainda no primeiro tempo.
Jadson fez o mesmo após o intervalo, na única vez em que o campeão da Libertadores errou ao executar a linha de impedimento.
O São Paulo foi superior durante a etapa complementar.
Guerreiros, os são-paulinos ganharam a maioria das divididas.
O resultado foi extremamente importante para a equipe de Ney Franco. Pode ser um divisor de águas, pois ela necessita de confiança para se firmar e brigar pela vaga na Libertadores.
O Corinthians precisa recuperar a regularidade tática depois das saídas de Alex e Castan. Está mais forte na parte individual, porém oscila mais do que no semestre anterior.
Tem alguns meses para fazer isso. O Mundial de Clubes, obviamente, deve ser a prioridade.
Escalações
Corinthians – Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fabio Santos; Ralf e Paulinho; Romarinho, Douglas, Emerson e Danilo
São Paulo – Rogério Ceni; Paulo Miranda, Tolói, Rhodolfo e Douglas; Paulo Assunção, Denilson, Maicon e Jadson: Lucas e Luís Fabiano
O óbvio
Tite armou o time sem centroavante fixo.
Romarinho, Douglas, Emerson e Danilo foram tanto meias quanto centroavante. Trocaram de funções de acordo com as circunstâncias do confronto.
Eles iniciaram a marcação na área são-paulina.
Isso obrigou o Corinthians a adiantar todo o sistema defensivo.
A situação era previsível.
O Alvinegro é o time que melhor faz isso no brasileirão, atuou em casa e precisava evitar que Jadson, Lucas e Luís Fabiano conseguissem ter a bola.
Uma boa apresentação deles era fundamental, vital para o São Paulo ter chances diante do adversário superior na parte tática e mais confiante.
O time de Ney Franco também tentou marcar o Corinthians na saída da defesa.
No começo da partida, Ralf perdeu a bola no meio e o São Paulo quase levou perigo.
A falha de Paulo Assunção e o massacre
Nos minutos seguintes, o campeão da Libertadores impôs um verdadeiro massacre pressionando os defensores e volantes dos rivais.
O São Paulo insistiu, mesmo sem encontrar espaços, em sair de trás trocando passes, sem dar o chutão.
Não conseguiu e o Majestoso, por 14 minutos, aconteceu apenas no campo de ataque corintiano.
A falha de Paulo Assunção desencadeou tudo. Paulinho, aos 4, roubou a bola dele e tocou para Emerson, de frente para Rogério Ceni, fazer o gol.
O erro trouxe a tona as dificuldades emocionais, técnicas e coletivas do sistema defensivo dos visitantes.
O Corinthians, em especial pelo lado esquerdo do ataque, onde Emerson passou boa parte do tempo se aproveitando da fragilidade de Paulo Miranda, deslocado para a lateral-direita.
Paulinho teve uma chance claríssima de ampliar, aos 7. Chutou no contrapé de Rogério Ceni, mas o goleiro fez boa intervenção.
Aos 8, Douglas obrigou Rogério a executar outra defesa.
Apos 11, Emerson desperdiçou uma enorme oportunidade de ampliar. Dentro da área, livre, após outro erro da zaga, ficou com a bola e chutou. Ela tocou em Douglas, caído no chão, e foi para o escanteio.
Ney Franco enxergou o jogo e achou as soluções
As orientações de Ney Franco ajudaram o São Paulo a realmente entrar no jogo.
Inverteu os lados de Paulo Miranda e Lucas, pois Emerson, Fabio Santos e Danilo pou Douglas faziam a festa no lado direito da defesa são-paulina.
Tite deu o troco mandando Romarinho e Emeron também trocarem de lado.
Ney Franco também pediu para Denilson cuidar de Paulinho
Os espaços no sistema defensivo do São Paulo diminuíram, o time achou o caminho para levar a esférica ao meio-campo, escapou da pressão adversária, e o confronto ficou equilibrado.
O Corinthians, recuado, passou a apostar nos contragolpes.
Aos 22, Emerson ganhou de Rhodolfo e obrigou Rogério Ceni a fazer outra importante defesa.
Lucas e Luís Fabiano devolvem o equilíbrio ao jogo
Lucas deu muito trabalho. Desde o começo do duelo ele achou formas de superar seus marcadores.
Aos 23, ele tocou para Luís Fabiano. O centroavante chutou bem, no canto direito de Cássio, e empatou o Majestoso.
Mais confiante e perigoso
O gol devolveu a confiança ao São Paulo, que equilibrou a disputa no meio e levou mais perigo. O Corinthians não chegou ao ataque com perigo até o fim da etapa inicial.
Jadson e Lucas cuidaram da criação.
O maior problema ofensivo são-paulino foi a incapacidade de Luís Fabiano de entender a linha de impedimento.
Aos 28, Maicon teve a chance de virar, após Jadson colocá-lo na cara de Cássio. Chutou para fora.
Lucas e Douglas exigiram boas defesas do goleiro.
Jogo diferente
Douglas, gripado, ficou no vestiário. Martinez entrou no lugar dele.
O Corinthians, quando não está em vantagem, costuma marcar bem adiantado no começo do segundo tempo.
Tentou e não conseguiu.
O São Paulo ganhou o meio-campo, acertou o trabalho defensivo na região central do campo, e foi superior.
Fiquei com a impressão de que Emerson e Danilo caíram muito na parte física.
Luís Fabiano, Jadson e Alessandro
Aos 23, Jadson lançou Luís Fabiano. Até aquele momento, o Corinthians havia acertado todas as linhas de impedimento.
Alessandro demorou para dar dois passos e o centroavante, em posição legal, driblou Cássio e virou o jogo.
Tite muda
Aos 33, o treinador tirou Alessandro, deslocou Paulinho para a lateral e mandou Ramirez ao gramado.
Queria aumentar a força ofensiva com o meia, ao invés do volante, na região central, e com Paulinho na lateral.
Aos 41. substituiu o zagueiro Paulo André pelo volante Guilherme.
Ney Franco trocou os esgotados Maicon e Luís Fabiano por Cícero e Casemiro.
No abafa, o Corinthians empurrou o São Paulo para trás e incomodou nos cruzamentos e avanços de Paulinho.
Pouco para superar a garra e a determinação do São Paulo no Pacaembu.
Resultado justo
Wilson Luís Seneme e os auxiliares merecem elogios pelo trabalho no confronto tenso.
O soprador se equivocou ao apitar uma ou outra falta, inverteu um lateral, mas nada que tenha interferido no resultado.
No lance supostamente polêmico, o da furada de Tolói e do choque com dele com Emerson, o árbitro acertou ao deixar a jogada seguir.
Até o Tite, treinador do Corinthians, elogiou o trabalho de Seneme e dos auxiliares após o Majestoso.
Corinthians e São Paulo disputaram um belo clássico.
O Majestoso começou como a maioria imaginava, com o campeão da Libertadores mandando, e terminou da maneira que poucos acreditavam, com a vitória, de virada, são-paulina.
O Alvinegro teve a chance de conseguir o resultado melhor. Massacrou nos primeiros 14 minutos.
Marcou sob pressão a saída de jogo, impediu o adversário de passar com ela do meio-campo, fez 1×0 depois da falha de Paulo Assunção e perdeu outras duas grandes chances.
Se tivesse aproveitado as oportunidades, certamente não deixaria o Pacaembu derrotado.
Ney Franco observou as dificuldades do time, inverteu o posicionamento dos laterais, reforçou a marcação em Paulinho e o São Paulo equilibrou as ações.
De posse da bola no meio-campo, o forte trio ofensivo fez a diferença.
Lucas deu o passe para Luís Fabiano empatar ainda no primeiro tempo.
Jadson fez o mesmo após o intervalo, na única vez em que o campeão da Libertadores errou ao executar a linha de impedimento.
O São Paulo foi superior durante a etapa complementar.
Guerreiros, os são-paulinos ganharam a maioria das divididas.
O resultado foi extremamente importante para a equipe de Ney Franco. Pode ser um divisor de águas, pois ela necessita de confiança para se firmar e brigar pela vaga na Libertadores.
O Corinthians precisa recuperar a regularidade tática depois das saídas de Alex e Castan. Está mais forte na parte individual, porém oscila mais do que no semestre anterior.
Tem alguns meses para fazer isso. O Mundial de Clubes, obviamente, deve ser a prioridade.
Escalações
Corinthians – Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fabio Santos; Ralf e Paulinho; Romarinho, Douglas, Emerson e Danilo
São Paulo – Rogério Ceni; Paulo Miranda, Tolói, Rhodolfo e Douglas; Paulo Assunção, Denilson, Maicon e Jadson: Lucas e Luís Fabiano
O óbvio
Tite armou o time sem centroavante fixo.
Romarinho, Douglas, Emerson e Danilo foram tanto meias quanto centroavante. Trocaram de funções de acordo com as circunstâncias do confronto.
Eles iniciaram a marcação na área são-paulina.
Isso obrigou o Corinthians a adiantar todo o sistema defensivo.
A situação era previsível.
O Alvinegro é o time que melhor faz isso no brasileirão, atuou em casa e precisava evitar que Jadson, Lucas e Luís Fabiano conseguissem ter a bola.
Uma boa apresentação deles era fundamental, vital para o São Paulo ter chances diante do adversário superior na parte tática e mais confiante.
O time de Ney Franco também tentou marcar o Corinthians na saída da defesa.
No começo da partida, Ralf perdeu a bola no meio e o São Paulo quase levou perigo.
A falha de Paulo Assunção e o massacre
Nos minutos seguintes, o campeão da Libertadores impôs um verdadeiro massacre pressionando os defensores e volantes dos rivais.
O São Paulo insistiu, mesmo sem encontrar espaços, em sair de trás trocando passes, sem dar o chutão.
Não conseguiu e o Majestoso, por 14 minutos, aconteceu apenas no campo de ataque corintiano.
A falha de Paulo Assunção desencadeou tudo. Paulinho, aos 4, roubou a bola dele e tocou para Emerson, de frente para Rogério Ceni, fazer o gol.
O erro trouxe a tona as dificuldades emocionais, técnicas e coletivas do sistema defensivo dos visitantes.
O Corinthians, em especial pelo lado esquerdo do ataque, onde Emerson passou boa parte do tempo se aproveitando da fragilidade de Paulo Miranda, deslocado para a lateral-direita.
Paulinho teve uma chance claríssima de ampliar, aos 7. Chutou no contrapé de Rogério Ceni, mas o goleiro fez boa intervenção.
Aos 8, Douglas obrigou Rogério a executar outra defesa.
Apos 11, Emerson desperdiçou uma enorme oportunidade de ampliar. Dentro da área, livre, após outro erro da zaga, ficou com a bola e chutou. Ela tocou em Douglas, caído no chão, e foi para o escanteio.
Ney Franco enxergou o jogo e achou as soluções
As orientações de Ney Franco ajudaram o São Paulo a realmente entrar no jogo.
Inverteu os lados de Paulo Miranda e Lucas, pois Emerson, Fabio Santos e Danilo pou Douglas faziam a festa no lado direito da defesa são-paulina.
Tite deu o troco mandando Romarinho e Emeron também trocarem de lado.
Ney Franco também pediu para Denilson cuidar de Paulinho
Os espaços no sistema defensivo do São Paulo diminuíram, o time achou o caminho para levar a esférica ao meio-campo, escapou da pressão adversária, e o confronto ficou equilibrado.
O Corinthians, recuado, passou a apostar nos contragolpes.
Aos 22, Emerson ganhou de Rhodolfo e obrigou Rogério Ceni a fazer outra importante defesa.
Lucas e Luís Fabiano devolvem o equilíbrio ao jogo
Lucas deu muito trabalho. Desde o começo do duelo ele achou formas de superar seus marcadores.
Aos 23, ele tocou para Luís Fabiano. O centroavante chutou bem, no canto direito de Cássio, e empatou o Majestoso.
Mais confiante e perigoso
O gol devolveu a confiança ao São Paulo, que equilibrou a disputa no meio e levou mais perigo. O Corinthians não chegou ao ataque com perigo até o fim da etapa inicial.
Jadson e Lucas cuidaram da criação.
O maior problema ofensivo são-paulino foi a incapacidade de Luís Fabiano de entender a linha de impedimento.
Aos 28, Maicon teve a chance de virar, após Jadson colocá-lo na cara de Cássio. Chutou para fora.
Lucas e Douglas exigiram boas defesas do goleiro.
Jogo diferente
Douglas, gripado, ficou no vestiário. Martinez entrou no lugar dele.
O Corinthians, quando não está em vantagem, costuma marcar bem adiantado no começo do segundo tempo.
Tentou e não conseguiu.
O São Paulo ganhou o meio-campo, acertou o trabalho defensivo na região central do campo, e foi superior.
Fiquei com a impressão de que Emerson e Danilo caíram muito na parte física.
Luís Fabiano, Jadson e Alessandro
Aos 23, Jadson lançou Luís Fabiano. Até aquele momento, o Corinthians havia acertado todas as linhas de impedimento.
Alessandro demorou para dar dois passos e o centroavante, em posição legal, driblou Cássio e virou o jogo.
Tite muda
Aos 33, o treinador tirou Alessandro, deslocou Paulinho para a lateral e mandou Ramirez ao gramado.
Queria aumentar a força ofensiva com o meia, ao invés do volante, na região central, e com Paulinho na lateral.
Aos 41. substituiu o zagueiro Paulo André pelo volante Guilherme.
Ney Franco trocou os esgotados Maicon e Luís Fabiano por Cícero e Casemiro.
No abafa, o Corinthians empurrou o São Paulo para trás e incomodou nos cruzamentos e avanços de Paulinho.
Pouco para superar a garra e a determinação do São Paulo no Pacaembu.
Resultado justo
Wilson Luís Seneme e os auxiliares merecem elogios pelo trabalho no confronto tenso.
O soprador se equivocou ao apitar uma ou outra falta, inverteu um lateral, mas nada que tenha interferido no resultado.
No lance supostamente polêmico, o da furada de Tolói e do choque com dele com Emerson, o árbitro acertou ao deixar a jogada seguir.
Até o Tite, treinador do Corinthians, elogiou o trabalho de Seneme e dos auxiliares após o Majestoso.
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