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Fábio Santos recorda outro lado do Majestoso: ‘A torcida deles vaia e enche o saco’

Em entrevista exclusiva LANCENET!, lateral-esquerdo falou da boa fase do Timão, dos anos que passou pelo São Paulo e, claro, sobre o clássico deste domingo no Pacaembu

Fabio Santos vive grande momento no Corinthians (Foto: Tom Dib)

Fábio Santos sabe bem o que é estar do outro lado do Majestoso. No São Paulo, ele passou dez anos de sua vida. Revelado pelo rival, o camisa 6 já viveu tabus positivos – três anos sem perder para o Timão –, dias de glória – quando conquistou a Libertadores e o Mundial – e também tempos difíceis.

O maior deles foi no dia 16 de junho de 2004, quando falhou em um lance crucial e viu sua equipe cair na semifinal da Libertadores, contra o Once Caldas (COL). Para ele, foi um dos maiores motivos para sua saída do clube.

– A torcida do São Paulo é diferente da do Corinthians. Cobram muito durante os 90 minutos. Vaia, enche o saco do jogador... Sem dúvida alguma, a partir dali ficou difícil – explicou.

Em entrevista ao LANCENET!, ele falou sobre os tempos em que torcia pelo adversário de hoje, a boa fase no Corinthians e a relação carinhosa que tem com a Fiel, que um dia já foi sua rival. Confira:

Você já viveu os dois lados do Majestoso. É tão diferente esse clássico?

Envolve muita coisa. História, torcedor empolgado... São jogos bons porque nunca ninguém fica atrás. É uma semana diferente para qualquer o jogador.

Por que o Corinthians tem levado vantagem neste clássico?

Vivi esse tabu ao contrário. Nos meus três primeiros anos de profissional no São Paulo tinha essa coisa do Corinthians não vencer. Não tem explicação. Acho que fizemos por merecer as últimas vitórias contra eles.

Como foi seu início nas categorias de base do São Paulo?

Cheguei lá com 11 anos, em 1997. Foi excelente fazer uma base em uma equipe desse porte. Fui feliz nos quase dez anos lá.

Chegou a torcer pelo clube?

Sempre fui um cara tranquilo para essas coisas. Óbvio que, com 11 anos, eu cheguei lá e torcia pelo time que eu jogava. Falava que torcia no colégio, brincadeiras normais. Como eu era da base, ia ao Morumbi.

Assistia a muitos jogos do São Paulo. Mas também via jogos de outros. Cheguei a pegar aqueles Corinthians e Palmeiras de 98 e 99. Jogos incríveis...

E como foi perder esse laço?

Somos criados com isso. Mesmo no São Paulo eu tinha decepções. Via amigos que cresciam lá, que torciam e que acabavam saindo... Você cresce com isso no futebol. Não foi difícil me desapegar do São Paulo. É tudo muito profissional.

Por que não se firmou lá?
Às vezes não aconteceu porque foi muito cedo, tudo rápido. Com 17 anos, em 2003, eu já era titular. Em 2004, joguei a Libertadores. Se tivesse ido devagar, acho que poderia ter tido vida mais longa.

A eliminação da Libertadores de 2004, quando você foi crucificado, foi determinante?

Sem dúvida, totalmente. Não dentro do clube, mas minha imagem com o torcedor ficou bem desgastada. A torcida do São Paulo é diferente da do Corinthians. Cobra muito durante os 90 minutos. Vaia, enche o saco do jogador... Sem dúvida alguma, a partir dali ficou muito mais difícil.

A torcida faz diferença para o jogador em casos assim?

Atrapalha demais. O jogador que sente que o torcedor está do seu lado, fica confiante. A torcida do Corinthians parece saber disso. Eles cobram só quando acaba o jogo. Mas enquanto a bola rola eles apoiam muito, por isso é diferente de outras torcidas.
A que deve sua regularidade atuando pelo Corinthians?

Por eu ter crescido muito na parte tática, isso ajuda demais. Eu era moleque, queria só correr lá para frente. Não é bem assim.
Comemoraria gol hoje?

Nunca fiz contra o São Paulo. Mas comemoraria! O maior respeito que você tem de ter é com a a torcida atual. Recebo muito carinho e respeito dos corintianos.

E os filhos são corintianos?
Minha filha Eduarda (4 anos) é corintiana doida. A família da minha esposa também. Hoje, entro pela primeira vez com o Leonardo (de nove meses) em campo. Já tem até sua camisa.



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