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Corinthians e Palmeiras no céu, Santos na terra e São Paulo no inferno futebolístico

Reproduzo aqui a minha coluna do último sabado no Lance.

Ela foi publicada antes da rodada. As posições dos times no brasileirão mudaram no final de semana.

Justo

Os corintianos estão no céu do futebol. O penúltimo lugar no brasileirão e a derrota para o Botafogo no Pacaembu não mexem com o humor de campeão da Libertadores da nação alvinegra.

Ela sabe que a equipe não será rebaixada e espera, feliz e ansiosa, o Mundial de Clubes em dezembro.

Os palmeirenses também se sentem no paraíso. Sofreram doze anos até poderem viver de novo o prazer de ganhar um título importante.

Venceram com elenco limitado, mas guerreiro e unido, comportamento tradicional das equipes dirigidas pelo gigante Luís Felipe Scolari. Tudo isso mexeu com o orgulho palestrino.

O momento do Peixe prova que o paulistinha não satisfaz mais os torcedores dos grandes. O troféu do tri não minimiza a dor do fracasso diante do Corinthians. Os santistas voltaram à terra após a eliminação no torneio continental.

Trocaram a empolgação pela desconfiança.

Os são-paulinos são os únicos paulistas que não mudaram de lugar na atual temporada. Continuam no inferno futebolístico.

Ficaram lá porque erraram na escolha do treinador, enquanto os rivais da capital acertaram e o do litoral viu Muricy perder o quinto mata-mata de Libertadores contra equipes brasileiras.

Os deuses do esporte julgaram as decisões dos cartolas e distribuíram de maneira justa as bençãos e penas.

O São Paulo, para contar com o auxílio divino, necessita, antes de qualquer coisa, se ajudar.

Alguém no clube precisa ter a competência de conversar com Ney Franco, saber o que ele planeja, entender suas idéias, a metodologia de treinamento e avaliar se o caminho escolhido acabará em conquistas nas principais competições.

Não pode cair na armadilha dos resultados. Já tropeçou nela quando demitiu Carpegiani e acreditou em Leão por oito meses.

Os dirigentes corintianos servem de exemplo para os do Morumbi. Ano passado, foram frios depois de passarem vergonha contra o Tolima.

Acharam que o técnico estava certo em suas decisões e colheram os frutos da escolha bem embasada.

Tenho convicção que Tite teria caído se o São Paulo fosse eliminado daquela maneira.

Ciclos

Todos os times grandes têm altos e baixos.

Quem deseja comparar a força deles dentro de campo ao longo da história deve pensar no tempo em que cada equipe ficou no topo, os títulos vencidos por elas nessas fases, o tamanho do período que passaram em crise e até onde os maus resultados as levaram.

Fundamental: os feitos passados só servem para o torcedor quando os rivais não vivem momento de superioridade.

Ninguém explode de alegria por títulos conquistados anos atrás.

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