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Empolgado por título, Palmeiras desafia São Paulo de Ney Franco

O Choque-Rei deste domingo é um clássico pródigo em duelos interessantes, tanto em campo quanto no banco de reservas. Às 18h30m (horário de Brasília), na Arena Barueri, Palmeiras e São Paulo se reencontram em momentos muito diferentes na temporada, mas poderão travar um excelente confronto partindo do banco de reservas: campeão da Copa do Brasil na última quarta-feira, Luiz Felipe Scolari terá pela frente o mineiro Ney Franco, que deixou as categorias de base da seleção brasileira com a missão de reestruturar o Tricolor.

A equipe alviverde entra em campo mais leve depois da conquista nacional, que representa a volta ao topo depois de 12 anos sem um título desse nível. O time do Morumbi vive outra realidade: precisa reagir e triunfar no Brasileiro depois de ver seus três maiores adversários levantarem taças em 2012 – além do Palmeiras, o Corinthians venceu a Taça Libertadores, enquanto o Santos foi campeão paulista.



O título conquistado diante do Coritiba não significa moleza para o Verdão. Ainda na zona de rebaixamento do Brasileiro, com cinco pontos, o time de Felipão precisa reagir já no clássico para evitar o distanciamento dos rivais da parte de baixo da tabela. O técnico liberou a festa para os jogadores na quinta-feira, mas retomou o trabalho na sexta com total foco no São Paulo. Só não vai para o jogo quem tiver problemas com lesões. Isso significa que Valdivia deve estar em campo.

O São Paulo aposta no conhecimento e tranquilidade de Ney Franco para voltar ao topo. Contratado na semana passada após a queda de Emerson Leão, ele estará pela primeira vez no banco de reservas para comandar a equipe. As primeiras mudanças são táticas: sai o 3-5-2, entra o 4-4-2. O zagueiro Rafael Toloi fará sua estreia com a camisa tricolor. Com 15 pontos, o time está na briga para entrar na zona de classificação para a Taça Libertadores. Vaga que o rival deste domingo já conquistou.



Palmeiras: Felipão quer manter boa parte do time que venceu a Copa do Brasil e só vai deixar fora do time quem estiver com problemas médicos. Ele não quer poupar jogadores, mas não deve contar com Henrique e Marcos Assunção, além de Thiago Heleno e Luan, estes machucados. O time deve ser formado por Bruno, Artur, Maurício Ramos, Leandro Amaro e Juninho; Márcio Araújo, João Vitor, Patrik e Valdivia; Mazinho e Betinho.

São Paulo: após uma semana de trabalho, o técnico Ney Franco fará modificações na equipe, que vem de duas vitórias no Brasileiro. O esquema 3-5-2 não será utilizado. Na volta do tradicional 4-4-2, perderam lugar os zagueiros João Filipe e Edson Silva e os meio-campistas Rodrigo Caio e Maicon. Contratado na segunda-feira, Rafael Toloi fará sua estreia na zaga ao lado de Rhodolfo, que volta após se recuperar de contratura muscular na coxa esquerda. No ataque, Luis Fabiano retorna de suspensão e formará dupla com Osvaldo, que será o substituto de Lucas, que está na seleção brasileira olímpica. O time jogará com: Denis; Douglas, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Casemiro, Cícero e Jadson; Osvaldo e Luis Fabiano.



Palmeiras: Thiago Heleno, com dores na coxa esquerda, Luan e Román, ambos com dores na coxa direita, não jogam. Henrique, que se recupera de uma gripe, e Marcos Assunção, com problema no joelho, também estão fora. Sem contar Barcos, que já se recuperava de uma operação para retirada do apêndice, e Wesley, que continua em tratamento de uma grave lesão do joelho direito.

São Paulo: o goleiro e capitão Rogério está recuperado da lesão que sofreu no ombro direito na pré-temporada. Porém, ainda não está 100% pronto para voltar aos gramados. Já Wellington e Cañete terão de esperar um pouco mais. O volante, que sofreu grave lesão no joelho esquerdo em fevereiro, deverá estar à disposição no começo de agosto. Já o meia argentino, que sofreu grave lesão no joelho direito em outubro do ano passado, trabalha para ganhar massa muscular e só deve estar à disposição no fim do mês que vem. Fabrício, que sofreu grave lesão no joelho, só volta em 2013. Para fechar a lista dos desfalques, Lucas está na seleção brasileira olímpica.



Palmeiras: Henrique, João Vitor, Maikon Leite e Márcio Araújo.
São Paulo: Paulo Miranda, Douglas e Casemiro.



Péricles Bassols Cortez (Fifa/RJ) apita o jogo, auxiliado por Rodrigo Pereira Joia (Fifa/RJ) e Dibert Pedrosa Moisés (Fifa/RJ). Péricles Bassols arbitrou três partidas no Brasileirão, marcou 111 faltas (média de 37 por jogo), aplicou 15 amarelos (média de 5 por jogo), dois vermelhos (média de 0,6 por jogo) e um pênalti. O campeonato tem média de 4,7 amarelos, 0,2 vermelhos e 37,5 faltas.



Palmeiras: Betinho. Autor do gol do título da Copa do Brasil, o atacante viu sua vida mudar da noite para o dia. Antes dispensável e com um contrato de experiência de três meses, o centroavante terá seu vínculo renovado até o fim do ano e conta com total apoio de Felipão, que pediu até aumento salarial para o jogador. Cheio de moral, ele tenta se firmar com boa atuação no clássico.

São Paulo: Rafael Toloi. Contratado junto ao Goiás por R$ 4,2 milhões, o zagueiro teve uma semana para se ambientar ao novo clube e já estreará em um clássico, quando formará dupla de zaga com Rhodolfo. Ele é a esperança da diretoria para melhorar o rendimento do setor, que vem sendo muito criticado durante a temporada.



Felipão, técnico do Palmeiras: "Pelo que sei, o São Paulo está jogando com um time bem equilibrado, uma equipe que já vinha sendo montada com o Leão e o Milton Cruz. O time está arrumadinho há muito tempo, não é o novo técnico que vai fazer a diferença neste momento."

Ney Franco, técnico do São Paulo: "Conhecemos o Palmeiras muito bem. Se não usarem o time titular, usarão a formação mista, que já atuou em vários jogos do Campeonato Brasileiro. Se o Thiago Heleno não atuar, joga o Leandro Amaro ou recua o Henrique. Caso o Luan não possa jogar, tem o Maikon Leite. Vamos atuar com as variações que o adversário poderá apresentar"



* O Tricolor enfrenta um pequeno jejum no clássico, já que não vence o Verdão há quatro partidas. Foram três empates e uma vitória palmeirense desde então: 1 a 0, em novembro do ano passado, na penúltima rodada do Brasileiro.
* Os últimos duelos apresentaram baixa média de gols, apesar do empate por 3 a 3 no único encontro deste ano. Nas últimas dez partidas, Palmeiras e São Paulo balançaram as redes apenas 17 vezes, média de 1,7 por jogo.
* No Brasileiro, o placar que mais se repetiu foi o 2 a 1 (11 vezes em 50 jogos, oito a favor do Palmeiras e três do São Paulo).

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