As vaias e ofensas proferidas por um grupo da principal torcida organizada do São Paulo durante toda a duração da partida na derrota por 1 a 0 para a Portuguesa, no sábado, pelo Campeonato Brasileiro, criaram um clima de total hostilidade para os atletas tricolores, que tiveram desempenhos bem abaixo do esperado no Canindé.
Um dos principais alvos dos xingamentos, o volante Casemiro pouco apareceu e foi substituído no segundo tempo; já o atacante Lucas conseguiu escapar da maioria dos protestos, mas também teve atuação apagada. Para o técnico Emerson Leão, os dois jovens criados na base do clube não podem se abalar com a reação negativa da torcida.
"Às vezes, uma afobação pode resultar em uma jogada errada, em uma noite desagradável. Não sei se o Lucas sente mais os apelos da torcida de uma forma negativa, mas um atleta jovem, de talento e da Seleção Brasileira tem que se sentir perfeitamente contente com o que já conseguiu até agora, e externar esse contentamento através de um bom futebol. Nada mais do que isso", opinou o treinador, negando que tenha sacado Casemiro por causa da pressão das arquibancadas.
"Tirei o Casemiro porque ele tomou o cartão amarelo, e eu sei o temperamento dele. Corríamos risco de ficar com um a menos, e estou cansado de ficar com um a menos todo segundo tempo. O Casemiro é jogador de Seleção Brasileira, um jogador de futuro para o Brasil, jovem ainda. Não pode se importar com a quantidade de gente que o vaiou hoje. Tem que estar acostumado, tem que reagir. Não agressivamente, reagir com inteligência", afirmou.
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