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Em "dia de Raí", Jadson decide no meio e leva São Paulo à vitória


Jadson homenageou Raí e resolveu para o São Paulo no Morumbi
Foto: Léo Pinheiro/Terra

Em 17 de junho de 1992, o São Paulo vencia o Newell's Old Boys nos pênaltis e conquistava, no Estádio do Morumbi, a primeira Copa Libertadores da América de sua história. Passados exatos 20 anos, o time enfrentou o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro, em dia especial para Jadson: mesmo sem repetir a técnica de Raí desde sua contratação, o atual camisa 10 do time tricolor viveu um dia de destaque e brilhou com o número vestido duas décadas antes pelo ídolo são-paulino.

Na partida de 1992, Raí fazia uma apresentação discreta, com duas chances para fora no primeiro tempo. No entanto, na etapa final, foi o camisa 10 quem converteu o pênalti sofrido por Macedo aos 20min e que devolveu ao Newell's a derrota sofrida uma semana antes, na Argentina. De quebra, o capitão tricolor ainda converteu a primeira cobrança são-paulina na série, vencida pelos brasileiros por 3 a 2, e ainda levantou a taça para os 105.185 torcedores presentes.

A atuação de Jadson, 20 anos depois, foi bem diferente dessa - pudera, o jogo contra o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro esteve longe de ser a final da Libertadores de 92. Mas dadas as devidas proporções, o meia teve boa atuação diante de Ronaldinho e companhia, ajudando o time a construir o mesmo placar de 1 a 0 diante de um adversário que criava boas jogadas pelo lado esquerdo do ataque.

Desde que entrou em campo com a camisa 10 e o nome Raí nas costas, Jadson devia estar ciente da pressão que enfrentaria - ainda mais com a presença do próprio Raí, que foi ao Morumbi para participar de homenagem aos campeões da América de 20 anos antes. E mesmo com um início de jogo discreto, no qual Luís Fabiano teve a primeira boa chance de marcar em chute cruzado aos 8min do primeiro tempo, Jadson teria a chance de atuar como maestro do meio de campo, assim como fazia Raí.

O início da partida não foi muito promissor, é verdade. Em cobranças de escanteio aos 15min e aos 19min, o "Raí da tarde" mandou a primeira nas mãos do goleiro Giovanni e a segunda na cabeça de Rhodolfo, que escorou perto da trave e animou a torcida. Mais tarde, aos 22min o volante Fabrício sairia de campo machucado, chorando, ganhando o apoio da torcida.

Em seu 100º jogo pelo São Paulo, Lucas aparecia discretamente, mas era ovacionado ao mostrar talento e vontade - como no carrinho que desarmou um nascente contra-ataque atleticano aos 38min. Porém, um minuto depois, Jadson teve a melhor chance do jogo até então: após boa jogada pela esquerda de Maicon, substituto de Fabrício, o camisa 10 apareceu na área e arrematou à queima-roupa, parando na defesa de Giovanni.

Era um jogo morno, diferente da final do que acontecera 20 anos antes. Porém, aos 41min, em seu principal momento de Raí no jogo, Jadson acertou belo passe pela direita, em meio à defesa do Atlético-MG; Luís Fabiano apareceu nas costas da marcação e tocou na saída de Giovanni, por cima do goleiro, fazendo 1 a 0. Na comemoração, "Raí" e "Palhinha" se juntaram a Lucas "Müller" em abraço diante das arquibancadas.

No segundo tempo, ainda em um confronto burocrático, Jô teve a chance de empatar para o Atlético-MG aos 14min, mas foi travado no arremate e facilitou para Denis. Na resposta, Jadson recebeu na direita e dominou mal, deixando escapar pela linha de fundo a bola que poderia ser a do segundo gol. Pior: o time do técnico Cuca passava a pressionar em busca do empate, sempre pelo lado esquerdo.

Mas não foi apenas Jadson e Lucas que tiveram momentos dignos do time de 1992. Aos 24min da etapa final, Bernard recebeu de Juninho e saiu de frente para Denis, mas seu chute foi parado pelo goleiro - que vestia o nome de Zetti - e afastado pela defesa. O jogo, até então morno, passou a ganhar contornos dramáticos para o time de Emerson Leão: em busca do 1 a 1, o Atlético-MG apertava de todos os lados.

Quando Jadson teve a chance de fazer 2 a 0, aos 28min, a torcida deve ter pensado: ele não é o Raí. Lucas roubou a bola da defesa atleticana na linha de fundo e cruzou para a área, mas a zaga atrapalhou o arremate e o camisa10 não conseguiu concluir, recuperando o lance na esquerda e cruzando para fora. Aos 36min, ovacionado pelos torcedores, Lucas deixou o campo para a entrada de Osvaldo.

No fim do jogo, já aos 40min, o capitão Luís Fabiano recebeu o segundo amarelo do árbitro goiano Elmo Resende Cunha e foi expulso - a torcida não protestou, e gritou o nome do camisa 9 nas arquibancadas. O Atlético-MG bem que tentou, mas não conseguiu evitar: passados 20 anos, o São Paulo repetia o placar da final contra o Newell's Old Boys e fazia a festa dos 11. 656 torcedores presentes ao Estádio Morumbi no frio fim de tarde de domingo.

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