REDAÇÃO - Os quatro grandes clubes paulistas encaminham nestas quarta, 13, e quinta, 14, o futuro de cada um na temporada. Santos e Corinthians começam a decidir uma vaga à final da Libertadores. O Palmeiras, diante do Grêmio, e o São Paulo, contra o Coritiba, lutam para chegar à decisão da Copa do Brasil.
Dos três jogos, o clássico Santos e Corinthians, hoje à noite na Vila Belmiro, é de alta voltagem. A rivalidade entre os dois times fez subir o termômetro nos últimos três anos.
O Corinthians foi campeão paulista em 2009, com show de Ronaldo Fenômeno, em cima do Santos que deu o troco em 2011, com a assinatura de Neymar.
No ano passado, o Corinthians conquistou o quinto Campeonato Brasileiro de sua historia e o Santos a terceira Libertadores da sua galeria de títulos.
Agora a briga é diferente. O alvinegro da capital joga para chegar à primeira final de uma Libertadores, torneio mais cobiçado na história do Parque São Jorge. E o alvinegro do litoral tenta igualar a campanha da "era Pelé", quando conquistou duas Libertadores (1962 e 1963).
A proposta de Muricy Ramalho para largar com vantagem na série de dois jogos pelas semifinais é a cautela. O treinador pede paciência aos seus jogadores na busca do gol. Não quer correr o risco de ir com tudo para cima do rival e ser surpreendido no contra-ataque. Não levar gol em casa, conta muito no mata-mata na Libertadores.
Do lado do Corinthians, a ordem é usar o que o time tem de melhor: forte marcação. Tite está na expectativa de voltar da Vila ao menos com um empate para decidir a vaga sem pressão no jogo de volta no Pacaembu, na próxima semana (leia mais nas págs. 2 e 3).
O clássico ainda tem o fator Neymar. Cabem duas perguntas: como o Corinthians vai marcar o craque? E de que forma o Santos vai usar sua joia para fugir das amarras do rival?
BATALHA NO SUL
Na Copa do Brasil, o Grêmio recebe o Palmeiras, hoje à noite no Olímpico, para encaminhar a classificação à decisão. Vanderlei Luxemburgo, velho conhecido do Palestra, vai explorar a instabilidade do time de Felipão para abrir boa vantagem neste jogo de ida. A ordem é marcar forte a saída de bola do time paulista (leia mais pág. 4).
Felipão, conhecido por aprontar boas artimanhas em jogos de mata-mata, vai armar um ferrolho para não levar mais que um gol dos gaúchos. O treinador conhece cada palmo de chão do Olímpico e a estratégia de guerra que o Grêmio usa em jogos decisivos. O jogo marca ainda o duelo entre Luxemburgo e Felipão, de muita história no Palmeiras e no Grêmio.
E amanhã, fechando a epopeia paulista, o São Paulo recebe o Coritiba na outra semifinal da Copa do Brasil. Leão joga suas fichas no apetite de Luis Fabiano.
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