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Preparador e fisioterapeuta analisam recuperação de Ceni

Rogério Ceni, mais uma vez na carreira, mostra que para ele não existe limite. Como já aconteceu em outras oportunidades, o camisa 01, que se recupera de lesão no ombro direito, pode voltar aos gramados antes do prazo. Operado dia 27 de janeiro, o retorno estava previsto para, no mínimo, seis meses. Na última terça-feira, nova etapa de treino.

Apesar da evolução do camisa 1, que pode voltar antes do prazo mínimo, o departamento médico e o preparador de goleiros Haroldo Lamounier, que esteve com Ceni em todo o treino, preferem não pensar na presença dele em uma eventual final da Copa do Brasil – dias 4 e 11 de julho. A meta é deixar o camisa 01 pronto o quanto antes, independentemente da competição.

– Possibilidade de jogar a final, se chegarmos lá, tem, mas vai depender do atleta e da parte técnica. Tem de ver a evolução no dia a dia. Quando ele der o O.K., que não está sentindo mais nada, daí faremos exercícios mais bruscos. E só assim vamos definir o retorno – explicou Haroldo, após comandar o treino.

– Discutimos e não existe uma data. Se voltar antes dos seis meses, é porque tem condição. Se demorar sete, não tem condição. Se estiver melhor, pode ser que volte antes. Tudo depende de como reagir às exigências. Hoje, por exemplo, podemos tirar o pé. Depende do que ele vai relatar – afirmou o fisioterapeuta Ricardo Sasaki, também ao LANCENET!.



Algumas limitações são decorrência de uma fibrose – considerada normal – no ombro direito. Com o passar do tempo e o aumento do trabalho, ela vai sumir e dará mais mobilidade para o capitão. Ele existe em decorrência da cicatrização.

Presença constante no vestiário em jogos no Morumbi, Rogério, mesmo no departamento médico, não deixa de participar do momento do grupo. Agora, luta para o quanto antes ajudar na luta pelo título da Copa do Brasil e do Brasileirão.
Com a palavra: Haroldo Lamounier, preparador de goleiros:

"Rogério terminou a atividade cansado, porque fez movimentos que não estava acostumado. Está otimista em relação à volta, o mais rápido possível. Aos poucos, será liberado para a queda, que terá intensidade aumentada gradativamente.

Vai trabalhar a parte física e recuperação. Aos poucos, pega resistência neste tipo exercício, depois algo mais forte e específico.
Temos que ver como vai reagir. Esse feedback é importante para o trabalho. Começou a readaptação do movimento superior e elevação acima da cabeça. Precisa fazer fortalecimento da musculatura até chegar ficar normal."

Com a palavra: Ricardo Sasaki, fisioterapeuta do clube:

"Rogério está legal e evoluindo. O mais importante é que ele tem nos dado uma resposta boa ao tratamento. É um começo, uma base para ele poder dar sequência ao trabalho. Existe um cronograma a ser seguido, mas ele está um pouco melhor, então podemos acelerar. Mas sempre dentro da evolução.



Vamos com calma. Se deixar o Rogério vai embora e a consequência pode ser pior. Então, temos de brecá-lo, porque é um profissional muito determinado.

Fazemos exercícios na fisioterapia com ele, depois acompanhamos com o Haroldo, para que seja transferido na prática do campo."

Passo a passo


Cirurgia e tipoia - 27/1 a 8/3 Após detectar a lesão no ombro direito, o goleiro passou cerca de 1h30 no centro cirúrgico sob os cuidados do médico Sérgio Schubert. Com o procedimento bem-sucedido, Ceni, durante seis semanas, teve de usar uma tipoia e fazer fisioterapia em 11 períodos por semana (duas vezes por dia da semana e uma vez aos sábados).

Treinos físicos - 9/3 a 17/5 Sem tipoia, Ceni passou a fazer treinos físicos nos campos do CT da Barra Funda. Na maioria das vezes ao lado do fisioterapeuta Ricardo Sasaki, o camisa 01 corria cerca de uma hora em torno do gramado. Nesse período, alternou as corridas com os exercícios de fisioterapia. Durante os pouco mais de dois meses da etapa, chegou até a fazer parte do treino dos goleiros, ajudando os preparadores com exercícios simples com os pés.

Treinos leves com bola - 18/5 a 28/5 Durante dez dias, Ceni foi liberado para treinar com bola. Com movimentos mais leves do que Denis, Léo e Leonardo – os outros goleiros do elenco – o camisa 01 era pouco exigido, com saltos leves e defesas com as mãos. Além de, como de costume, aprimorar o chute a gol em cobranças de falta.

Treinos ficam mais intensos No treino da última terça-feira, o camisa 01 aumentou a amplitude dos movimentos realizados nos exercícios. O goleiro foi exigido e respondeu bem aos exercícios de maior intensidade no braço lesionado. Além disso, Ceni passou a participar até dos exercícios em que os goleiros têm de se jogar no chão, o que ele não havia realizado. Com o local da cirurgia já cicatrizado, mas ainda com algumas restrições, a carga e a intensidade dos treinos do goleiro vão crescer até atingir seu nível ideal. Só quando estiver nesse ponto, será liberado para ser escalado por Leão.

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