Agora, com várias contratações – oito reforços desde o início da temporada (Douglas, Paulo Miranda, Édson Silva, Cortez, Maicon, Fabrício, Osvaldo e Jádson) – o presidente tricolor acha que resolveu a falta de ânimo. “Este é um time guerreiro. Cito um exemplo: o jogo contra a Ponte Preta. O time entrou em campo com 90 minutos para fazer uma diferença de dois gols. Logo no início do jogo, sofreu um gol. O tempo ficou mais curto e o número de gols necessários subiu para três. Mesmo assim, a equipe foi buscar o resultado. Isso é ou não é um espírito guerreiro?”, disse ao Blog do Boleiro.

A diretoria do São Paulo está segura de que montou um time competitivo. O grupo dirigido pelo técnico Emerson Leão é semifinalista da Copa do Brasil e vai disputar contra o Coritiba uma vaga na final do torneio. No Campeonato Paulista, a equipe parou diante do Santos e entrou em um período de turbulência com a decisão dos dirigentes de afastar o zagueiro Paulo Miranda, para “preservá-lo”, na véspera do primeiro jogo contra a Ponte.

Assim, o São Paulo treina nesta semana e até a próxima quarta-feira para enfrentar o Internacional de Porto Alegre. Leão deverá testar o volante Fabrício, que foi liberado pelos médicos e já está treinando com bola. Ele é a esperança do treinador em ter um homem de desarme de ofício. Afinal, desde que Wellington passou por uma cirurgia no joelho, a defesa anda exposta e sofrendo gols.

“O time está se formando agora e ainda vai encorpar. Nós estamos atentos a alguns reforços aqui e ali”, garantiu Juvêncio que confirmou interesse em trazer um zagueiro.

E não adianta perguntar ao presidente são-paulino se o emprego do treinador anda correndo perigo, especialmente se o São Paulo sair da Copa do Brasil antes da final. “Não vou dizer nunca que o treinador corre riscos”, disse ao Blog do Boleiro depois de “não garantir ninguém”na entrevista coletiva que concedeu depois de uma cerimônia no Pacaembu.

Por isso, o time de guerreiros de Juvenal Juvêncio tem o futuro do treinador nas mãos.