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Recordista na era Ceni, Denis tem paciência: "Vim para substituí-lo"

Em 6 de junho, a partida contra o Inter será especial para Denis: o goleiro completará 55 jogos no São Paulo, maior número atingido por um reserva no clube desde 1997, quando Rogério Ceni assumiu a titularidade. Mas a estatística não ilude o atual dono da posição. Contratado para substituir o ídolo no momento de sua aposentadoria, o camisa 22 sabe que, em no máximo dois meses, voltará ao banco de reservas.



“O Rogério tem seu lugar e não vou tirá-lo. Fui contratado para jogar quando o Rogério parar”, disse Denis, que diz já provar o que será visto na meta tricolor quando o veterano, com contrato até dezembro deste ano, se aposentar. “As coisas acontecem quando você menos espera. Sempre procurei treinar para, quando tivesse oportunidade, entrar e mostrar trabalho. E estou conseguindo fazer isso para mostrar à diretoria, à comissão técnica e aos torcedores o que pode acontecer.”

A convicção de que será o titular quando o goleiro de 39 anos pendurar as luvas é trabalhada com Denis desde sua chegada ao clube, no início de 2009. O arqueiro vindo da Ponte Preta lembra que o coordenador técnico Milton Cruz lhe ligou avisando que começaria sua trajetória no Tricolor como reserva de Ceni e Bosco, mas o recém-contratado entrou em campo na mesma semana em que foi apresentado por conta de lesões dos dois experientes concorrentes. Acaso que prova a ele: tudo é possível.

“Tudo tem sua hora, né? Fiquei meio preocupado em 2010, quando não atuei em nenhuma partida e passei o ano todo treinando. Se eu falar que cheguei todos os dias da melhor forma psicológica, estarei mentindo. Mas, nos piores dias em que cheguei para treinar, mudei no decorrer do treino pensando no que poderia ganhar e perder. É muito bom ter esse pensamento e essa cabeça. Acho que fiz bem”, falou, contando que precisou de apoio para se motivar.

“Minha família e várias pessoas não me deixaram abaixar a cabeça. A única coisa que ia me ajudar era treinar. Eu sabia que tinha condições, mas como ia mostrar isso para todos? No treinamento. E saía de casa com esse pensamento”, relatou, orgulhoso por já ter igualado os 54 jogos de Roger, ainda recordista na era Ceni.

“Se eu falar que não importa (o recorde), é mentira. Para mim, está sendo muito bom e gratificante, é um reconhecimento do trabalho que estou fazendo neste ano me tornar o goleiro que mais atuou na era Rogério. Fico muito feliz por poder ajudar o São Paulo”, comemorou, lúcido ao citar que voltará ao banco em julho, quando Rogério Ceni já deve estar recuperado de cirurgia no ombro direito.

“Na minha cabeça, tenho que fazer meu trabalho. O Rogério é ídolo da torcida e, toda vez que falo dele, falo que cresci vendo-o jogar e que ele tem uma história brilhante dentro do São Paulo. Estou preparado para atuar quando o São Paulo precisou. Continuarei treinando e trabalhando”, prometeu.

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