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Brasileiro começa mais rico do que nunca por causa da TV

O futebol nacional nunca teve tanto dinheiro. Mas essa verba extra não deve significar a chegada de novos reforços bombásticos e nem evitar que jogadores sejam negociados durante o Brasileiro.

Os clubes admitem. Encantados com a inédita realidade financeira, exageraram nos gastos no ano passado. Agora, prometem adotar uma política mais austera para tentar desinflacionar o mercado e conter os maiores déficits de suas histórias.

Mesmo tendo em mão apenas uma pequena parcela, adiantada como luvas, do revolucionário acordo que superou a marca de R$ 1,1 bilhão selado com a Globo pela cessão dos direitos de transmissão da Série A entre 2012 e 2014, os times saíram torrando dinheiro em 2011.

Os cinco clubes que menos ganham embolsarão R$ 17 milhões, em contraposição ao contrato anterior, cujo piso era de cerca de R$ 10 milhões.

Pagaram-se fortunas para repatriar atletas renomados como Luis Fabiano (contratado pelo São Paulo por cerca de R$ 19 milhões) e elevaram salários a outro nível --Ronaldinho, criticado pelo futebol mostrado no Flamengo, fatura R$ 1,25 milhão por mês.


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O resultado dessa gastança pôde ser visto nos balanços. Apesar do cenário favorável, as dívidas cresceram mais que as arrecadações. Estudo feito pela consultoria BDO mostra que as receitas de 20 clubes analisados aumentaram em R$ 457 milhões de 2010 para 2011, enquanto o endividamento deles subiu R$ 628,4 milhões.

"Esse é o melhor e o pior momento do futebol brasileiro. A Globo injetou dinheiro, mas os times não estavam preparados", analisa Amir Somoggi, diretor da área de consultoria esportiva da BDO. Até quem financia esse crescimento reconhece o perigo.

"O Brasil é hoje o quarto país em termos de valor de direitos de imagem. Mas os clubes terão de saber utilizar com cuidado esse dinheiro", argumenta Marcelo Campos Pinto, da Globo Esporte.

Os primeiros efeitos práticos da redução de gastos já podem ser observados. O Corinthians, que viu sua cota de TV quase dobrar com o acordo, na casa dos R$ 100 milhões anuais, no mínimo, falava em Tevez em 2011. Mas agora fechou com Adilson, ex-XV de Piracicaba.

No Palmeiras, Luiz Felipe Scolari reclamou que faltava "hombridade" à diretoria para admitir que o clube não tem dinheiro para se reforçar. Já o São Paulo tem dito não a todos os pedidos de Leão.

"Criou-se a ideia de que estávamos em uma Serra Pelada. Temos que voltar ao mundo real", diz o vice de futebol do Palmeiras, Roberto Frizzo. "Foi como quando o pai troca de emprego e os filhos pedem tênis novos. Teremos de cortar custos", disse o diretor de finanças do Corinthians, Raul Correa da Silva, que também é sócio da BDO.

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