No início do Campeonato Paulista, em meio a uma sequência instável da equipe, Rhodolfo, então capitão, reuniu o elenco e, antes do jogo contra o Guaratinguetá, exigiu que todos se dedicassem mais, correndo um pelo outro. O resultado foram 11 vitórias seguidas, igualando o recorde da história do clube. E a gana, mais uma vez, vira exemplo para evitar novas crises.



“Nos dois últimos jogos, não jogamos com todos se ajudando e perdemos. Contra a Ponte Preta, no Morumbi, fizemos como temos que fazer, pegando, marcando, correndo dobrado porque a situação não estava boa para nós, mas a vontade que faltava nos sobrou”, falou Rhodolfo, lembrando da vitória sobre a Ponte Preta na última quinta-feira.

O triunfo, além da vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, pôs fim a um período problemático do time, eliminado pelo Santos na semifinal do Campeonato Paulista e que havia perdido o primeiro jogo para a Macaca em meio a um polêmico afastamento de Paulo Miranda imposto pela diretoria.

“Estava complicado, mas o grupo mostrou que não é só com qualidade que se ganha. Raça ajuda muito”, apontou Rhodolfo. “Neste ano, o time é mais jovem, mas estamos querendo muito. Os jogadores só falam em título”, garantiu o zagueiro.

O camisa 4 usa suas palavras como recado à exigente torcida, que não é campeã desde o Brasileiro de 2008. “Sentimos a perda do Paulista, mas a Copa do Brasil é um título que o São Paulo não tem. Todos os jogadores estão focados. A torcida falou que este título é obrigação e sabemos das nossas responsabilidades, mas temos muita qualidade para chegar à final”, assegurou.