Assim que recebeu a notícia de que poderia voltar a escalar Paulo Miranda, Emerson Leão confirmou o que já havia dito: o defensor vai ser titular contra o Goiás, na próxima quarta-feira. Quem tirou o zagueiro do time (horas antes do primeiro confronto com a Ponte Preta, no último dia 2) foi Juvenal Juvêncio, que preferiu não opinar sobre a decisão do técnico.

– Não acho nada. Quem escala, no São Paulo, é o técnico – afirmou, ao LANCENET!, o presidente do São Paulo.

Paulo Miranda ficou uma semana afastado. Ele não participou de nenhum dos dois treinos coletivos que aconteceram no CT. Mas, após a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil, a diretoria entendeu que ele já tem condições de voltar a entrar em campo.

Juvenal não se arrepende da decisão tomada e avalia o fato como positivo e exemplar. Quando questionado sobre o que havia visto de mudança no futebol do zagueiro nos últimos dias para ele voltar a fazer parte do grupo, o presidente respondeu:

– Não vimos agora, vimos antes. Nós achávamos que ele estava mal, vocês (imprensa) achavam que ele estava mal e todos seus pares concordavam com isso. Então, a diretoria toma a decisão que precisa tomar, e criam uma crise com isso? O problema é que ele não estava indo bem, então teve tempo para se reciclar.

Assustados com a medida da diretoria, muitos jogadores afirmaram pensar que o mesmo poderia acontecer com eles. Juvenal afirma que não tem isso em mente, mas também deixa claro seu autoritarismo.

– Não fazemos promessas e nem ameaças. Temos o nosso comportamento que é diferente dos outros clubes. Aqui, tomamos decisões – enfatizou o presidente, que está em seu terceiro mandato consecutivo.

Com o retorno de Paulo Miranda, Edson Silva perde espaço e vai para o banco de reservas. Nas duas partidas em que o camisa 13 ficou fora, o Tricolor levou dois gols, mas conseguiu eliminar a Ponte Preta.