O São Paulo viveu dias conturbados. Foi eliminado pelo Santos no Campeonato Paulista em casa, perdeu a primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil para a Ponte Preta e ainda teve o afastamento do zagueiro Paulo Miranda decretado pela diretoria.
Por isso, o técnico Emerson Leão exaltou a vitória de virada sobre a Ponte Preta por 3 a 1, no jogo de volta, e a classificação da equipe para as quartas de final do torneio nacional. E ele aproveitou para cutucar, de leve, os dirigentes, quando falou que a "vitória veio da motivação interna do grupo, não de nenhuma pressão externa."
"A ferida no coração valeu mais que a vergonha na cara. Tínhamos satisfações a dar porque sabemos o que temos a oferecer. Apenas com trabalho e determinação conseguiríamos a vitória. Uma equipe que tem mais de 75% de aproveitamento no ano não pode ser menosprezada, não pode ser ofendida. Foi uma satisfação íntima nossa", declarou Leão.
O comandante também afirmou que não cobrou nada demais dos atletas e nem falou muito antes da partida, se limitando a motivá-los antes de entrar em campo.
"Quem sai atrás [no placar] forma um leque de erros, até por necessidade, mas não pode deixar de correr riscos. A única coisa que falei foi que já conhecíamos o adversário. 'Não adianta ninguém falar, eu, a diretoria. Vocês são os únicos que podem fazer a diferença. Pensem em vocês', foi o que eu disse para eles. Tínhamos que ter atitude dentro do campo", explicou.
O São Paulo agora pega o Goiás nas quartas de final da Copa do Brasil. O primeiro jogo será no Morumbi e a decisão, em Goiânia.
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