O caso Oscar teve mais um desenrolar nesta segunda-feira. Três dias depois de o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Guilherme Caputo Bastos, conceder um habeas corpus para o jogador poder "atuar onde quiser", dando condições de jogo ao atleta após 49 dias, o São Paulo entrou com um recurso na entidade para anular a decisão.
A informação foi confirmada pelo advogado do clube no caso, Carlos Ambiel, que não quis dar muitos detalhes da investida.
"Não dá para falar muito, mas o recurso ainda tem de ser apreciado. Não posso dizer quanto tempo vai demorar para sair uma decisão", afirmou à GE.Net.
Também nesta segunda, Caputo Bastos reuniu-se, em seu gabinete, com o jogador, que compareceu sozinho ao local. O encontro foi pedido pelo próprio e teve como objetivo "dirimir qualquer dúvida quanto à vontade do jogador e ouvir dele próprio suas motivações e pretensões".
Segundo o ministro, Oscar reafirmou "seu desejo de não retornar ao São Paulo. Disse que tem boas recordações do clube paulista, onde foi sempre bem tratado, e que o motivo de sua ida para o Internacional foi salarial". Disse também que pretende continuar a atuar pelo clube gaúcho e disputar as Olimpíadas.
De acordo com comunicado do TST, os presidentes das duas agremiações foram informados da reunião, e receberão do ministro um relato do que foi conversado.
Caputo informou que o próximo passo será uma reunião com os representantes do Internacional, do São Paulo e do jogador. A data não foi marcada porque o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, solicitou a presença da entidade. O ministro aguarda a confirmação da CBF.
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