Há algumas semanas, o São Paulo comemorava uma fase de invencibilidade e tinha, aparentemente, estrutura para conquistar o campeonato Paulista e ir se garantindo na Copa do Brasil. A torcida tricolor estava ansiosa e animada para as fases decisivas que viriam a seguir..
Ao que parece, há pelo menos 10 dias, o São Paulo vestiu a carapuça de cego em tiroteio, mal direcionado e desesperado. Primeiro, foi eliminado do Paulistão, na semifinal, pelo Santos. Segundo, perde o primeiro jogo contra a Ponte preta pela Copa do Brasil, campeonato que virou obrigação, dito pelos próprios jogadores tricolores. Mas, como nem toda desgraça é pouca, o time tricolor foi mal no caso Oscar, a diretoria instala uma “crise” afastando o zagueiro Paulo Miranda sem aviso-prévio e o corpo jurídico “perde” a taça das bolinhas até a segunda ordem.
Frustração pura para o torcedor tricampeão que está acostumado com vitórias, craques e estrutura.
A semana passada foi decisiva para o São Paulo entrar nessa maré de azar, mas os 7 dias que estão por vir são mais importantes ainda: se virar contra a Ponte Preta, o São Paulo segue na Copa do Brasil, recuperando a sua moral É uma chance única. Eu sei, parece óbvio. Mas se formos eliminados pelo time de campinas, a crise aumenta, demissões injustas poderão acontecer, mais jogadores serão afastado e não há garantias de que serão bem substituídos.
O necessário é focar na Copa do Brasil, na interação do elenco atual e nos reforços da janela de meio de ano. Rogério Ceni, Wellington e Fabrício logo estarão de volta e poderão ajudar a recompor o time. Se somado a tudo isso, o São Paulo contar com mais serenidade e ponderação na sua direção, aí sim, teremos chances de trazer títulos ainda esse ano e virar o jogo.
Na quinta-feira, o técnico Emerson Leão deverá entrar em campo com seus 11 jogadores sabendo que irão para uma guerra particular representando milhões de torcedores. Será obrigação de todos eles, deixar os problemas de bastidores fora dos gramados e não se esconder atrás de desculpas, mas sim, jogar como em uma final de campeonato, pois se falharem, será mesmo o fim da linha para o tricolor até o Brasileirão começar.
Até onde sabemos, o bom futebol supera qualquer crise interna e o afastamento inesperado de um jogador não pode ser motivo para desestruturar um jogo decisivo, como foi alegado pelos jogadores na semana passada. O que nos resta, como torcedores, é torcer com mais força agora e ter fé.
Layla Reis
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