Corinthians e Palmeiras ficaram pelo caminho. Restou então a São Paulo e Santos, responsáveis por um dos mais marcantes jogos da primeira fase do Campeonato Paulista, realizarem o último e decisivo embate envolvendo as quatro principais forças do Estado. Às 16 horas (de Brasília) deste domingo, no Morumbi, será definido o finalista que chegará à decisão com o favoritismo, independentemente de o adversário ser Guarani ou Ponte Preta.
O Tricolor, anfitrião como na vitória por 3 a 2 sobre o Peixe em 18 de março, ostenta uma campanha melhor, mas se recusa a se colocar como provável Golias da decisão – na alusão ao confronto bíblico, os dois clubes campineiros que disputam a outra semifinal seriam Davi, menos cotado no embate com o gigante Golias.
Os comandados de Emerson Leão já alcançaram nesta temporada 11 vitórias consecutivas, igualando a maior sequência da história do clube, e tiveram sete dias sem compromissos entre o triunfo sobre o Bragantino, no sábado passado, pelas quartas de final do Paulista, e o San-São – o duelo contra a Ponte Preta, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, não ocorreu na quinta-feira por conta das fortes chuvas que caíram em Campinas.
O Alvinegro praiano, por sua vez, atuou na altitude de La Paz na última quarta-feira e perdeu do Bolívar pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, desembarcando no Brasil com Neymar gripado. Diferença no descanso que fez Paulo Henrique Ganso chiar publicamente em seu Twitter pelo que considerou um prejuízo à equipe.
Mas o São Paulo discorda de qualquer vantagem. E faz sua parte para manter um mistério para o clássico. Sem contar com Luis Fabiano, que cumpre suspensão por ter recebido três cartões amarelos, a equipe pode contar com Willian José como referência ou atuar com um ataque veloz formado por Lucas e Fernandinho.
Outra novidade deve ocorrer no meio-campo. É provável que Leão escale o time que já havia definido para entrar em campo no Moisés Lucarelli com Casemiro auxiliando Denílson na marcação e carregando a bola para Cícero e Jadson, que teriam mais liberdade e poderiam dificultar a saída de bola santista.
Mudanças à parte, o comandante da equipe dona da casa exalta a tradição do confronto, único na definição do clube grande que estará na decisão estadual. “O importante é o clássico. E decidir em um jogo só na semifinal depois de tudo que se fez é difícil e emocionante ao mesmo tempo”, enalteceu, usando o San-São do mês passado como inspiração.
“Vamos jogar no Morumbi, onde foi o nosso último clássico contra o Santos, quando jogamos 44 minutos com um a menos (Rodrigo Caio foi expulso no início do segundo tempo), fizemos gol quase no final (com Lucas, nos acréscimos), conquistamos a vitória... Foi ótimo. Esperamos que o jogo deste domingo seja do agrado de todos. Isso é mais importante do que qualquer coisa”, apontou.
Visitante, o Santos, assim como o rival, não poderá contar com a sua força máxima. O lateral esquerdo Juan, que não poderia enfrentar os são-paulinos, donos de seus direitos econômicos, por força de contrato, está suspenso – recebeu o terceiro cartão amarelo na vitória sobre o Mogi Mirim, no último domingo, na Vila Belmiro.
Léo deve ganhar uma chance como titular. “Estou sem ritmo de jogo, pois faz pouco tempo que voltei de uma operação (artroscopia no menisco do joelho direito). Mas vou fazer o meu máximo para ajudar o Santos a chegar a mais uma final”, disse o veterano.
Além da lateral esquerda, o setor direito da defesa também preocupa. Com entorse no pé esquerdo, Fucile não tem condições de atuar, assim como o volante Henrique, que poderia ser improvisado mas está com lesão no joelho direito. Desta forma, Maranhão, que marcou gols contra o Mogi e Bolívar, deve ser mantido.
A formação tática também pode ter novidades. No último treino antes do clássico, Borges saiu da equipe para a entrada de Bruno Rodrigo, alterando o posicionamento da equipe para o 3-5-2 e deixando Neymar isolado na frente, com Paulo Henrique Ganso subindo com mais liberdade - algo similar ao ocorrido no segundo tempo da semifinal do ano passado, quando o meia virou centroavante e foi decisivo na vitória alvinegra por 2 a 0 no Morumbi. Outra opção é a manutenção de dois atacantes com a troca simples de Borges por Alan Kardec.
Deixando os problemas de lado, como o desgaste físico após a viagem a La Paz, Muricy Ramalho confia em uma boa atuação. “O São Paulo é um grande time e temos que respeitá-los jogando em sua casa. Mas estamos mais maduros e experientes para enfrentarmos as dificuldades que se apresentam. Será uma partida complicada e precisamos de calma para conseguir o resultado”, comentou o comandante do Peixe.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO X SANTOS
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo
Data: 29 de abril de 2012, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira (SP)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Vicente Romano Neto (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Vinicius Furlan e Leandro Bizzio Marinho (ambos de SP)
SÃO PAULO: Denis; Piris, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denílson, Casemiro, Cícero e Jadson; Lucas e Willian José (Fernandinho)
Técnico: Emerson Leão
SANTOS: Rafael; Maranhão, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges (Alan Kardec ou Bruno Rodrigo)
Técnico: Muricy Ramalho
O Tricolor, anfitrião como na vitória por 3 a 2 sobre o Peixe em 18 de março, ostenta uma campanha melhor, mas se recusa a se colocar como provável Golias da decisão – na alusão ao confronto bíblico, os dois clubes campineiros que disputam a outra semifinal seriam Davi, menos cotado no embate com o gigante Golias.
Os comandados de Emerson Leão já alcançaram nesta temporada 11 vitórias consecutivas, igualando a maior sequência da história do clube, e tiveram sete dias sem compromissos entre o triunfo sobre o Bragantino, no sábado passado, pelas quartas de final do Paulista, e o San-São – o duelo contra a Ponte Preta, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, não ocorreu na quinta-feira por conta das fortes chuvas que caíram em Campinas.
O Alvinegro praiano, por sua vez, atuou na altitude de La Paz na última quarta-feira e perdeu do Bolívar pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, desembarcando no Brasil com Neymar gripado. Diferença no descanso que fez Paulo Henrique Ganso chiar publicamente em seu Twitter pelo que considerou um prejuízo à equipe.
Mas o São Paulo discorda de qualquer vantagem. E faz sua parte para manter um mistério para o clássico. Sem contar com Luis Fabiano, que cumpre suspensão por ter recebido três cartões amarelos, a equipe pode contar com Willian José como referência ou atuar com um ataque veloz formado por Lucas e Fernandinho.
Outra novidade deve ocorrer no meio-campo. É provável que Leão escale o time que já havia definido para entrar em campo no Moisés Lucarelli com Casemiro auxiliando Denílson na marcação e carregando a bola para Cícero e Jadson, que teriam mais liberdade e poderiam dificultar a saída de bola santista.
Mudanças à parte, o comandante da equipe dona da casa exalta a tradição do confronto, único na definição do clube grande que estará na decisão estadual. “O importante é o clássico. E decidir em um jogo só na semifinal depois de tudo que se fez é difícil e emocionante ao mesmo tempo”, enalteceu, usando o San-São do mês passado como inspiração.
“Vamos jogar no Morumbi, onde foi o nosso último clássico contra o Santos, quando jogamos 44 minutos com um a menos (Rodrigo Caio foi expulso no início do segundo tempo), fizemos gol quase no final (com Lucas, nos acréscimos), conquistamos a vitória... Foi ótimo. Esperamos que o jogo deste domingo seja do agrado de todos. Isso é mais importante do que qualquer coisa”, apontou.
Visitante, o Santos, assim como o rival, não poderá contar com a sua força máxima. O lateral esquerdo Juan, que não poderia enfrentar os são-paulinos, donos de seus direitos econômicos, por força de contrato, está suspenso – recebeu o terceiro cartão amarelo na vitória sobre o Mogi Mirim, no último domingo, na Vila Belmiro.
Léo deve ganhar uma chance como titular. “Estou sem ritmo de jogo, pois faz pouco tempo que voltei de uma operação (artroscopia no menisco do joelho direito). Mas vou fazer o meu máximo para ajudar o Santos a chegar a mais uma final”, disse o veterano.
Além da lateral esquerda, o setor direito da defesa também preocupa. Com entorse no pé esquerdo, Fucile não tem condições de atuar, assim como o volante Henrique, que poderia ser improvisado mas está com lesão no joelho direito. Desta forma, Maranhão, que marcou gols contra o Mogi e Bolívar, deve ser mantido.
A formação tática também pode ter novidades. No último treino antes do clássico, Borges saiu da equipe para a entrada de Bruno Rodrigo, alterando o posicionamento da equipe para o 3-5-2 e deixando Neymar isolado na frente, com Paulo Henrique Ganso subindo com mais liberdade - algo similar ao ocorrido no segundo tempo da semifinal do ano passado, quando o meia virou centroavante e foi decisivo na vitória alvinegra por 2 a 0 no Morumbi. Outra opção é a manutenção de dois atacantes com a troca simples de Borges por Alan Kardec.
Deixando os problemas de lado, como o desgaste físico após a viagem a La Paz, Muricy Ramalho confia em uma boa atuação. “O São Paulo é um grande time e temos que respeitá-los jogando em sua casa. Mas estamos mais maduros e experientes para enfrentarmos as dificuldades que se apresentam. Será uma partida complicada e precisamos de calma para conseguir o resultado”, comentou o comandante do Peixe.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO X SANTOS
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo
Data: 29 de abril de 2012, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira (SP)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Vicente Romano Neto (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Vinicius Furlan e Leandro Bizzio Marinho (ambos de SP)
SÃO PAULO: Denis; Piris, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denílson, Casemiro, Cícero e Jadson; Lucas e Willian José (Fernandinho)
Técnico: Emerson Leão
SANTOS: Rafael; Maranhão, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges (Alan Kardec ou Bruno Rodrigo)
Técnico: Muricy Ramalho
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