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'Eu não esqueço das minhas origens humildes'

Casemiro não sabe se começará jogando contra a Ponte Preta, nesta quinta-feira, pela Copa do Brasil, em Campinas, mas tem certeza de que será aproveitado em algum momento da partida. O jogador do São Paulo virou o 12.º titular de Emerson Leão e até agora tem sido uma importante arma para a equipe. Ele quer mais e busca reconquistar a vaga que um dia foi sua.

Em entrevista ao Estado, o volante são-paulino também fala sobre a volta do seu bom futebol em 2012 e revela mágoa com o rótulo de "mascarado" dado por parte dos torcedores: "Eu nunca esqueci as minhas origens humildes".

Leão disse que você é como o Kaká, um craque que pode jogar ou não. Acha que ainda precisa provar seu valor?

Acredito que não preciso provar nada para ninguém, até porque o próprio Leão me elogiou e fico muito feliz com isso. Tenho a confiança dele e do presidente, já joguei na seleção. No banco ninguém gosta de ficar, ainda mais porque tenho entrado bem, mas quem decide é o Leão. Se ele preferir que eu comece no banco e entre no segundo tempo, por mim tudo bem. Mas é claro que ninguém gosta de não jogar.

Então o que aconteceu para perder a vaga?

Na minha opinião, saí por opção tática. Não tenho o que fazer de diferente, só manter a regularidade. Quero continuar contribuindo como venho fazendo, disposto a ajudar. No momento certo essa sequência virá, mas fica a critério dele.

O que espera da Ponte?

Será muito complicado, eles provaram que podem surpreender e fizeram excelente partida contra o Corinthians. Primeiro, precisamos pensar na Ponte. Sabemos que temos um jogo muito importante e difícil contra o Santos no domingo, mas não adianta ficar com a cabeça lá, senão podemos ser surpreendidos, assim como o Corinthians.

Neste ano você parece mais maduro. O que mudou?

O Leão tem me ajudado muito e os mais velhos, como o Luis Fabiano, também. Eles estão me ajudando mais neste ano. O presidente Juvenal ter falado que não quer me vender mais certamente também me deu outra motivação. Mas também não posso tirar minha parcela de mérito, da minha mudança de postura. Isso que não tive no fim do ano passado e ajuda a aumentar a autoestima.

Está feliz com o que fez até aqui na temporada?

Sim, sem dúvida. Até recebi elogios de pessoas superiores a mim no clube e isso me enche de alegria. Tenho conseguido entrar bem, mas ainda não como titular. Sempre sou a primeira opção no banco e não é só isso que pretendo.

E como pretende reconquistar a posição?

Primeiro o Leão precisa me colocar (risos). Tenho certeza que preciso me esforçar ao máximo para corresponder às coisas que ele me pede. Ele vem me elogiando. Meu momento vai chegar e, quando isso acontecer, espero manter o trabalho que venho fazendo.

Muita gente te chama de mascarado e marrento. Fica triste?

Sem dúvida, até porque eu não esqueço as minhas origens, sou um cara de família humilde. Minha mãe sempre foi diarista, nunca tinha dinheiro. Quem fala isso é porque não me conhece, sou uma pessoa muito tímida. Acho que confundem isso com marra. À medida que vou conhecendo as pessoas, vou me soltando.

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