O lateral-direito Iván Piris chegou prestigiado ao Morumbi, no segundo semestre do ano passado. Após neutralizar o atacante Neymar, quando ainda defendia as cores do Cerro Porteño na Libertadores, o jogador iniciou a trajetória no São Paulo com boas atuações. No entanto, com o passar dos jogos, Piris foi caindo de produção e gerando desconfiança da torcida. Este ano, nem na marcação, o seu ponto forte, o jogador conseguiu triunfar. Com a média de apenas 2,1 desarmes por partida, o paraguaio ocupa apenas o 13º lugar no ranking de roubadas de bolas dos jogadores da posição no Paulistão.

Durante a semana, Emerson Leão barrou o atleta para o jogo contra o Independente-PA, assim como havia feito com Jadson, e o deixou apenas treinando no CT da Barra Funda. Em seu lugar, o jovem volante Rodrigo Caio entrou na equipe e ganhou elogios do comandante.



“Fico feliz em receber a oportunidade. Mesmo que não seja na minha posição. Com o tempo, vou ganhando confiança para desempenhar essa nova função. O Leão pede para eu marcar e sair apenas quando estiver na boa”, revelou o jovem de 18 anos ao MARCA BRASIL.

Para o clássico deste domingo, contra o Santos, Piris poderá reencontrar Neymar pela frente. Mas, primeiro, terá que ganhar moral com Leão. Nesta sexta, o treinador são-paulino foi ‘surpreendido’.

“Nossa, não sabia nem que o nome dele era Iván”, disse o sorridente treinador, após ser questionado sobre quem atuaria na posição.

“Na verdade, ainda não defini a equipe. De repente, ele poderá ser utilizado mesmo. Ou, quem sabe, ficar como opção”, finalizou o treinador.