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São Paulo: sem arriscar, Lucas troca brilho de dribles por passes apáticos

O São Paulo venceu a Portuguesa por 2 a 1.

Subiu uma posição na classificação do Campeonato Paulista (3º lugar). Jádson voltou ao time, fez um gol e deu uma assistência. Luis Fabiano mandou a bola para a rede mais uma vez. Todos saíram felizes do Morumbi. Ou quase. Faltou Lucas.

Como tinha um encontro com o príncipe Harry, da Inglaterra, neste domingo à noite, o jovem meia/atacante do São Paulo deixou o vestiário do Morumbi apressado. Antes, em campo, lembrou mais uma vez que fez o que lhe foi mandado: tocou a bola. E não é o que ele mais gosta de fazer. “Eu prefiro partira pra cima”, disse.

Durante uma hora de jogo, ele se limitou a receber a bola e dar o passe para quem estivesse mais perto. Na estatística, ele errou muito pouco neste fundamento. Mas não arriscou. Só foi tentar dribles aos 15 minutos do segundo tempo, quando fez fila pelo lado direito do ataque e chegou até a entrar na área da Portuguesa.

Foi o que Émerson Leão queria ver em campo? Não. Na sexta-feira passada, em conversa com o Blog do Boleiro, o treinador disse que quer ver Lucas aberto pelas pontas. “E lá ele pode arriscar os dribles”, afirmou. Com um conselho: jogar de cabeça levantada. “É importante para ver por onde driblar, para quem passar a bola. Se não, o caminho fica apertado”, afirmou.



Lucas foi substituído por Osvaldo no segundo tempo. O atacante vindo do Ceará ficou lá pelo lado direito e tentou dribles em velocidade. Recebeu ordem de Leão para isso. Desta vez, Lucas ficou mais limitado. Estava inibido pela situação criada no jogo contra o Independente no Pará?

Para lembrar: dentro de campo, Fernandinho, Luis Fabiano e Lucas foram flagrados dando bronca quando um deles deixava de tocar a bola. Fabuloso é matador e quer ser servido na área. Fernandinho e Lucas são homens de drible e velocidade. Que ainda precisam caprichar nas assistências.

Depois da partida disputada no estádio Mangueirão, com magra vitória do São Paulo (1 a 0), Leão criticou a falta de jogo coletivo dos atacantes. Não especiaficou quem. Lucas, através do microblog Twitter disse que estava perdido: quando driblava, ouvia que precisava tocar a bola e quando tocava bola, escutava que tinha que driblar.

Leão, na sexta-feira, disse que nem tinha lido o que Lucas escreveu. Viu a frase correta no programa “Donos da Bola”, da Rede Bandeirantes. Não se mostrou irritado.

Mas ficou claro até para os dirigentes do São Paulo que Lucas optou por tocar a bola ostensivamente, perdendo muito do brilho que costuma mostrar quando parte para cima dos adversários. A temporada está começando. Dá para consertar comportamentos e afastar ressentimentos.

Mas Leão precisa saber que a luz de Lucas vem do ímpeto de passar pelos oponentes. E Lucas pode optar por uma postura mais equilibrada. Sem parecer apático em campo.

Porque todo mundo reparou.

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