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Vice-presidente corintiano chama torcida do São Paulo de omissa e se vangloria de estádio

O vice-presidente do Corinthians, Luís Paulo Rosenberg, participou do programa Juca Entrevista, nesta terça-feira e, como não poderia ser diferente, tratou de ‘cutucar’ o rival São Paulo. A entrevista inédita vai ao ar às 21h do próximo sábado, na ESPN.

“Na década de 1930, Corinthians e Palmeiras dominavam o Campeonato Paulista e em determinado momento chegaram a propor que uma moeda fosse jogada para cima: se caísse cara, um era campeão, se fosse coroa, era o outro. Para mim o São Paulo não passa disso”, disse o dirigente, antes de ser lembrado por Juca Kfouri que o Estadual de 1943 foi vencido pelo São Paulo e ficou conhecido como ‘O ano em que a moeda caiu de pé’. “Parou de cair de pé há algum tempo, né?”, completou o dirigente.

Rosenberg continuou mandando recados para o rival do Morumbi quando o assunto foi o futuro estádio corintiano. Ele explicou por que a arena em Itaquera não deve receber show musicais, como acontece no Morumbi. “Por que para o São Paulo é tão rentável colocar shows no seu estádio? Porque a renda que ele sacrifica é muito pequena, é uma torcida omissa. O que vale a pena é pegar a Fazendinha, colocar ar condicionado e cobrir, para que o Paul McCartney não venha para o Brasil e escorregue no palco”,
comentou, lembrando de incidente com o ex-beatle em show na casa são-paulina, no fim de 2010.

Quando o assunto ficou mais sério e o uso de dinheiro público nas obras do estádio em Itaquera, futuro palco da Abertura da Copa do Mundo de 2014, veio à tona, Rosenberg defendeu seu clube. “O Corinthians apoiava o uso do Morumbi na Copa. A modernização do estádio traria benefícios inclusive ao Corinthians. Lutamos pelo Pacaembu, não foi possível e entre outros quatro projetos, ficamos com o de Itaquera.”

“Fizemos nosso projetinho em Itaquera, sem ostentação, e houve um colapso com o Morumbi. Veio uma pressão muito grande dos governos pedindo que o Corinthians adaptasse seu estádio. O Palmeiras não conseguiria levar sua arena a 70 mil espectadores na região onde está. Nós não usaríamos essa capacidade adicional e não precisávamos de dinheiro público. Só se os interessados, a prefeitura, pagassem”, disse o cartola.

Rosenberg defende que a verba que a prefeitura vai deixar de ganhar com impostos - segundo ele, cerca de R$ 300 milhões e segundo a prefeitura municipal, pouco mais de R$ 400mi - vai ser revertida em um valor ainda maior durante a Copa, além de gerar desenvolvimento para a região de Itaquera. Dos R$ 400 milhões que seriam gastos inicialmente no projeto do estádio corintiano, que teria capacidade para pouco mais de 40 mil pessoas, mais de R$ 800 mi devem ser investidos na nova obra, que acolheria cerca de 70 mil espectadores durante o Mundial e depois seria reduzida.

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