A defesa do São Paulo tem hoje um teste fácil, às 19h30, contra o Guaratinguetá, mas que não permite erros. Após impedir a vitória do time nos últimos dois jogos, com seis gols sofridos, é hora de mostrar serviço no Morumbi. Emerson Leão, sem tempo para treinar, apostou na conversa para corrigir o posicionamento e deixar a equipe menos exposta.
Vipcomm
Rhodolfo
Desde que venceu o Botafogo na estreia no Paulista, por 4 a 0, o Tricolor sofreu gol em todos os nove jogos seguintes. A principal mudança pretendida por Leão para hoje à noite deve ser na postura dos jogadores do meio para a frente. A força ofensiva do time (23 gols marcados) tem como ponto fraco a falta de marcação, que vem deixando a dupla de zaga com Rhodolfo e Paulo Miranda suscetível aos contra-ataques.
"Temos feito muitos gols, mas tomamos muitos também. Não vou culpar a defesa, até porque faço parte dela, sou volante defensivo", afirma Denilson. "A falta de obediência tática é o principal motivo de estarmos levando tantos gols, mas o Leão já está conversando para diminuirmos estes erros."
Encarregado de dar proteção aos zagueiros, Denilson está sobrecarregado no combate - Jadson, Cícero e Casemiro, seus companheiros no meio-campo, têm dado pouco suporte ao setor defensivo. Ele reconhece que a ajuda dos homens de frente pode evitar danos maiores.
"Contra o Palmeiras, no terceiro gol (de Barcos, em cruzamento de Juninho), o Leão pediu para o Lucas acompanhar, mas ele estava cansado ou disperso e o cruzamento saiu para o gol", disse Denílson. "Mas entendo estas falhas, eles têm de estar concentrados para fazer os gols para nos ajudar a vencer."
Após o clássico em Presidente Prudente, o elenco fez apenas trabalhos leves e teve pouco tempo para corrigir as falhas defensivas - Leão não comandou nem sequer um coletivo no CT. Preocupado com lesões, o treinador optou por mais conversas e atividades de pouco esforço.
Não bastasse a falta de ajuda do ataque, os erros bobos dos defensores têm colaborado para os 14 gols sofridos (pior desempenho entre os quatro grandes paulistas). No 1 a 1 com o Comercial, Rhodolfo e Paulo Miranda bateram cabeça no gol que decretou o empate em casa. E nos 3 a 3 com o Bragantino, foi a vez de Piris ser desarmado no lance que originou o terceiro gol do rival. O lateral-direito paraguaio, com dores na coxa direita e problemas pessoais, não treinou ontem, mas vai para o jogo hoje.
Pior defesa. Com a pior defesa da competição, o Guaratinguetá sofreu o mesmo número de gols que o São Paulo marcou (23) no Paulista. O técnico Vilson Tadei não terá o lateral-direito Leandro, suspenso, mas terá a volta do volante Pio, um dos poucos destaques. Após péssimo começo, o time venceu Catanduvense e Guarani para deixar a zona de rebaixamento na última rodada.
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Rhodolfo
Desde que venceu o Botafogo na estreia no Paulista, por 4 a 0, o Tricolor sofreu gol em todos os nove jogos seguintes. A principal mudança pretendida por Leão para hoje à noite deve ser na postura dos jogadores do meio para a frente. A força ofensiva do time (23 gols marcados) tem como ponto fraco a falta de marcação, que vem deixando a dupla de zaga com Rhodolfo e Paulo Miranda suscetível aos contra-ataques.
"Temos feito muitos gols, mas tomamos muitos também. Não vou culpar a defesa, até porque faço parte dela, sou volante defensivo", afirma Denilson. "A falta de obediência tática é o principal motivo de estarmos levando tantos gols, mas o Leão já está conversando para diminuirmos estes erros."
Encarregado de dar proteção aos zagueiros, Denilson está sobrecarregado no combate - Jadson, Cícero e Casemiro, seus companheiros no meio-campo, têm dado pouco suporte ao setor defensivo. Ele reconhece que a ajuda dos homens de frente pode evitar danos maiores.
"Contra o Palmeiras, no terceiro gol (de Barcos, em cruzamento de Juninho), o Leão pediu para o Lucas acompanhar, mas ele estava cansado ou disperso e o cruzamento saiu para o gol", disse Denílson. "Mas entendo estas falhas, eles têm de estar concentrados para fazer os gols para nos ajudar a vencer."
Após o clássico em Presidente Prudente, o elenco fez apenas trabalhos leves e teve pouco tempo para corrigir as falhas defensivas - Leão não comandou nem sequer um coletivo no CT. Preocupado com lesões, o treinador optou por mais conversas e atividades de pouco esforço.
Não bastasse a falta de ajuda do ataque, os erros bobos dos defensores têm colaborado para os 14 gols sofridos (pior desempenho entre os quatro grandes paulistas). No 1 a 1 com o Comercial, Rhodolfo e Paulo Miranda bateram cabeça no gol que decretou o empate em casa. E nos 3 a 3 com o Bragantino, foi a vez de Piris ser desarmado no lance que originou o terceiro gol do rival. O lateral-direito paraguaio, com dores na coxa direita e problemas pessoais, não treinou ontem, mas vai para o jogo hoje.
Pior defesa. Com a pior defesa da competição, o Guaratinguetá sofreu o mesmo número de gols que o São Paulo marcou (23) no Paulista. O técnico Vilson Tadei não terá o lateral-direito Leandro, suspenso, mas terá a volta do volante Pio, um dos poucos destaques. Após péssimo começo, o time venceu Catanduvense e Guarani para deixar a zona de rebaixamento na última rodada.
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