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Mesmo lesionados, Fabrício e Douglas são tratados como reforços úteis

O volante Fabrício demorou dois meses para estrear e, em sua primeira partida com a camisa do São Paulo, sentiu dores aos 20 minutos do primeiro tempo e voltou ao Reffis. Lá, o camisa 8 passa a ter a companhia diária de outro jogador recém-contratado pelo São Paulo, o lateral direito Douglas. O ex-jogador do Goiás já foi anunciado pelo Tricolor, mas ainda trata de uma pubalgia e não tem condições de entrar em campo.

O retorno previsto de Douglas é de seis a oito semanas, mesmo período em que Fabrício ficou se recuperando de uma tendinite no tornozelo esquerdo até ficar à disposição de Emerson Leão. Outra semelhança nesse caso é que ambos já assinaram contrato com o time do São Paulo ciente das situações clínicas. Um risco assumido, de acordo com o comandante.

"Eu diria para você que a dificuldade de contratar hoje em dia é tão grande que você até prefere cuidar do jogador dentro de casa. Quando eu cheguei (em outubro de 2011), o Fabrício já estava contratado e a diretoria teve tempo para pensar. Foi um risco assumido com convicção de que ele ajudaria o time", pontuou o treinador, sem fugir da comparação: "É a mesma coisa. O Fabrício prova essa teoria que se repetiu com o Douglas, nós sabíamos que vinha com problema de púbis".

Sem receber salários no Goiás - assim como Emerson Leão, que fez questão de relembrar a dívida de 2010 -, Douglas pediu a rescisão do contrato mesmo tendo um prazo de recuperação estipulado para três meses. O ala chegou a fechar contrato com o Inter, mas acabou recusado nos exames médicos, pois não poderia ser utilizado imediatamente.



No São Paulo, o lateral direito vem para ser reserva do paraguaio Piris, mas também concorrente direto pela vaga. Leão conta que chegou a recusar Jonas, do Coritiba, que foi oferecido também para Santos e Palmeiras, mas não acertou com nenhum dos times e sofreu uma entorse no joelho durante os treinamentos do Coxa: "Eu conversei com o fisioterapeuta do Goiás, com alguns companheiros de lá, onde trabalhei apesar de não pagarem. É melhor contratar um jogador em recuperação como o Douglas do que ficar sem nenhum. O rapaz do Coritiba era um risco que não assumimos. Optamos pelo menor dos riscos".

Ao contrário de Douglas, que sentiu a lesão na reta final do Campeonato Brasileiro da Série B, Fabrício começou a manifestar dores apenas quando o Cruzeiro conseguiu se livrar do risco de rebaixamento no Brasileirão. O volante disse que chegou a forçar algumas situações, mas o sacrifício era exigido pelo momento da Raposa.

"O Fabrício vem se recuperando, estava apto porque tivemos paciência, mesmo gastando dinheiro e tendo que esperar dois meses para colocar em campo. Com 20 minutos de jogo ele correu e me disse que estava com uma dor incrível na panturrilha. Se chegou para falar comigo aos 20 minutos é porque sentiu aos dez, então nunca chegou a sair do DM. O currículo dele tem lesões, ano passado jogou 50 ou 60% dos jogos, mas é assim", lamentou Emerson Leão, que ainda emendou: "Paciência é uma das razões que fazem o São Paulo perder bons atletas".

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