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Leão foge de crítica por lesões: "Estamos sofrendo pra caramba"

O departamento médico e fisioterápico do São Paulo está em xeque em virtude das sucessivas lesões musculares e dos sete jogadores que se recuperam atualmente no Reffis.

Apesar das baixas para escalar o próprio time, o técnico Emerson Leão preferiu poupar o Tricolor de críticas e atribuiu todas as situações ao azar e também à tabela puxada do Campeonato Paulista.

Para Leão, a eventualidade dos desconfortos musculares não preocupa, pois são lesões sem gravidade e de rápida reabilitação. A única coisa que o incomoda são os "carros batidos", como brinca o atacante Luis Fabiano. Três jogadores do São Paulo sofrem com problemas semelhantes aos que já tiveram em um passado não muito distante, como o próprio Fabuloso, além de Cañete e Wellington.

"É desagradável ver nossos atletas sofrerem por repetição. Cañete operou de novo o mesmo joelho que já era operado, Wellington mesma coisa, caiu sozinho de novo, são acidentes de trabalho. O Fabiano passou o ano passado inteiro se recuperando, acabou bem, iniciou a pré-temporada e ficou à disposição. Mas é aquela coisa: ele tem fibrose, diz que é um 'carro batido'. Aí aconteceu de novo. Vai acontecer isso até o fim da carreira, já é esperado", afirmou Emerson Leão, que ainda não conta com o volante Fabrício, o zagueiro João Filipe, o goleiro Rogério Ceni e o lateral direito Douglas, recém-contratado.



Leão ainda explicou que as ausências de jogadores como Piris e Rhodolfo em rodadas anteriores não preocuparam. Já João Filipe, que sente inflamação na coxa esquerda, é um caso em compasso de espera. O zagueiro se sente bem para treinar em um dia, mas em outros, como nesta sexta-feira, simplesmente não aparece por sentir dores. O treinador adota tranquilidade no caso e agradece por ter mais jogadores à disposição para o setor. Outra situação abordada foi a de Rogério Ceni, que está "chegando aos 40", e vive uma situação normal para goleiros. "Não vamos culpar o preparador físico. O que é desagradável são as lesões que levaram a cirurgia", disse Leão, defendendo o sobrinho Fernando, coordenador da preparação física, e lembrando a situação de Wellington, que volta do hospital após cirurgia no joelho ainda nesta sexta-feira.

"Para qualquer equipe é difícil perder um jogador ou outro. Agora é pior perder quatro ou cinco, que estão aqui para mudar a cara do São Paulo. Eu gostaria de ter todos, mas não posso. Falei para vocês que só teria o time pronto no mês 4 e nem o mês 2 acabou ainda. Estamos sofrendo para caramba. Eu quero que abril chegue logo", encerrou o treinador, em tom de lamento.

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