Juvenal Juvêncio e Edson Lapolla brigam pelo poder no clube (Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)
Mesmo antes de acontecer, a eleição pelos lados do Morumbi é recheada de polêmica. Juvenal Juvêncio assumiu o poder do clube em 2006. Dois anos depois, foi candidato à reeleição e derrotou o ex-judoca Aurélio Miguel na eleição. Nessa mesma época, houve uma mudança no estatuto, passando o mandato do presidente de dois para três anos. E é exatamente por isso que sua candidatura é motivo de muita discussão.
Pelo estatuto do clube, nenhum candidato pode ter direito a mais do que uma reeleição. Agora em 2011, Juvenal se baseia no fato de que seria a sua primeira reeleição no novo estatuto. A oposição, no entanto, alega que isso fere as regras do clube e tentou a todo custo impugnar a candidatura do atual presidente na Justiça. No entanto, o grupo comandado por Edson Lapolla não obteve êxito.
São 234 conselheiros com direito a voto. Desse total, 154 são vitalícios e outros 80 foram eleitos na última eleição, em 2006. Antes da eleição para presidente, ocorrerão as disputas para presidente do Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal.
A votação é secreta e feita através de uma cédula.
O Globoesporte.com conversou com os dois candidatos. Enquanto Juvenal Juvêncio diz que a continuidade é importante para que não se interrompa o que está sendo feito no clube, Edson Lapolla lamenta a falta de transparência da atual administração, diz que um terceiro mandato de Juvenal vai contra a democracia que o São Paulo sempre pregou e ainda avisa: o clube corre o risco de ver uma história parecida com a que o rival Corinthians viveu na administração Alberto Dualib.
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