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São Paulo se contradiz no uso da base

No fim de 2010, o São Paulo pregou que viveu um ano de transição e que a receita do sucesso para o futuro seria um maior aproveitamento de suas categorias de base.

Quatro meses se passaram desde então, e o time do Morumbi ainda não deu mostras de que irá seguir à risca esse planejamento. Há até indícios de que ele será abortado.

Exceto Lucas, 18, e Casemiro, 19, que já eram nomes importantes no fim da última temporada, nenhuma outra cria da base do clube parece próxima de se tornar titular.

Luiz Eduardo é o segundo reserva para a zaga. Wellington e Zé Vitor tampouco são a primeira opção para o posto de volante. E Henrique deve se transformar em breve na quarta opção para o ataque.

Na equipe titular de Paulo César Carpegiani, o aproveitamento de atletas com idade para defender a seleção sub-23 na Olimpíada de Londres-2012 sofreu leve queda.

Em 2010, o técnico usou em média, por jogo, 2,1 atletas nascidos a partir de 1989.

Neste ano, a média é de 2, já desconsiderando os primeiros oito jogos da temporada, quando o São Paulo tinha cinco jogadores na seleção sub-20 --contando o período, o aproveitamento de "olímpicos" cai para 1,42.

O número poderia ser menor se não fosse o atacante Willian José, titular cinco vezes em 2011. Mas ele não foi formado na base são-paulina. Veio do Prudente.

A contratação do jogador provocou a saída de duas crias de Cotia, Lucas Gaúcho e Mazola, além da diminuição do espaço de Henrique.

O lateral Diogo, que chegou a ser titular no fim do ano, também deixou o clube devido a um reforço, Juan.

Desde janeiro, o São Paulo buscou dois atletas que já estão na casa dos 30 anos: Rivaldo, 38, e Luis Fabiano, 30.

O uruguaio Diego Forlán, 31, pode ser próximo. O melhor jogador da Copa-2010 está em baixa no Atlético de Madri e tem uma relação pouco amistosa com o técnico Quique Sánchez Flores.

Sua chegada ao Morumbi seria a "bomba atômica" prometida no início da semana pelo diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes.

Pablo Forlán, pai do atacante e ex-jogador do São Paulo, negou contato com a diretoria são-paulina. Mas disse que Diego, que tem contrato até 2013 com o Atlético e salário anual de cerca de R$ 10 milhões, deseja atuar um dia no São Paulo.

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