A mais nova discussão entre os dissidentes do Clube dos 13 é a de trabalhar ou não pelo impeachment de Fábio Koff, presidente da entidade.

O movimento a favor da destituição de Koff partiu de uma ideia da Globo, inimiga assumida do dirigente. Vários clubes com os quais a emissora já assinou contrato toparam a iniciativa.

Porém, há quem se preocupe com os riscos que tal possibilidade pode acarretar. O presidente corintiano Andrés Sanchez, por exemplo, se assusta de pensar que a saída de Koff torne automaticamente os clubes responsáveis pelas dívidas de aproximadamente R$ 80 milhões do Clube dos 13.

Existem ainda presidentes de times preocupados com um eventual futuro sucessor de Koff. A bancada dissidente morre de medo que o São Paulo, principalmente, ponha alguém influente à frente do Clube dos 13. E hoje já há dois tricolores intimamente ligados à entidade: o presidente Juvenal Juvêncio e Ataíde Gil Guerreiro.

Almoço na faixa
O presidente corintiano Andrés Sanchez e o advogado são-paulino José Francisco Manssur passaram três horas trocando provocações na audiência pública promovida ontem pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. O mais curioso é que depois do debate eles foram almoçar juntos. "E o Andrés pagou tudo", revela Manssur, dando detalhes do rodízio de carnes que desfrutaram.

Pequenos mais pobres
Os clubes pequenos terão pouco a dividir em relação ao dinheiro das transmissões de TV do Brasileirão. A Globo reservou apenas R$ 30 milhões aos que não fazem parte de sua lista VIP. São os times promovidos da Série B e aqueles que, apesar de pertencer ao Clube dos 13, não foram procurados, como Guarani e Lusa.



Beautiful day
O último show da turnê do U2 em São Paulo, realizado na noite de ontem, contou com a presença de três jogadores do São Paulo: Rogério Ceni, Luís Fabiano e Marlos estiveram no camarote da presidência, no Estádio do Morumbi. Os demais, apesar de terem convites de graça, preferiram ficar em casa.

VOCÊ SABIA?

Regulamento do Paulistão impede final com pênaltis
A decisão por pênaltis pode determinar os classificados nas quartas de final e semifinais do Paulistão. Para isso, basta que haja empate no tempo normal. Porém, o regulamento do estadual não permite que a final termine na marca da cal. Os clubes finalistas farão duas partidas e, caso ocorra dois empates ou vitórias de times diferentes pelo mesmo placar, será campeão aquele que tiver somado o maior número de pontos nas fases anteriores.