Entre os jogadores, o discurso é unânime. O São Paulo vai precisar correr muito nesta quarta-feira, contra o Santa Cruz, para escapar de um animal recorrente quando o assunto é Copa do Brasil: a famosa zebra!
E velocidade virou sinônimo para Lucas. Após fazer um gol antológico, que garantiu a vitória de 1 a 0 sobre o Mirassol e embalou a equipe para a decisão, o meia são-paulino já conta as horas para despachar coiotes e zebras.
No retrospecto, um gol do Papa-Lucas contra o Santa Cruz é certeza de, pelo menos, decisão nos pênaltis no Morumbi. Isso porque, em todos os jogos em que deixou sua marca este ano, o Tricolor venceu e, melhor: não sofreu gol, condição importante para a classificação.
Para avançar, o São Paulo precisa ganhar por dois gols de diferença. Vitória por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Já um triunfo por 2 a 1 dá a vaga aos pernambucanos pelo gol marcado fora de casa.
– Vai ser um jogo muito difícil. Será de muita correria, muita marcação. Não podemos dar bobeira. Será o jogo mais difícil do ano – alertou o volante Casemiro.
Em 2011, após ser campeão do Sul-Americano Sub-20 pela Seleção, no Peru, Lucas balançou redes três vezes. Bragantino (4 a 0), Santo André (3 a 0) e Mirassol (1 a 0) sofreram com o poderio do jogador.
Agora, ele terá seu primeiro teste de fogo desde que subiu ao profissional. O Papa-Lucas vai encarar, de uma só vez, dois animais temidos.
Na zaga do Santa, reencontrará Everton Sena, Coiote mais faminto, que o marcou de maneira implacável no jogo de Recife. Lucas saiu de campo acusando o jogador de deslealde. O rival se defendeu.
De quebra, Papa-Lucas terá de fugir da zebra, bicho que a equipe pernambucana, cujo mascote é a cobra-coral, sabe incorporar bem. Ano passado, o Santa proporcionou mais uma das muitas surpresas da competição, ao eliminar o Botafogo, no Engenhão (veja algumas abaixo).
– Vou procurar partir para cima, dar minhas arrancadas, como sempre fiz – garantiu o camisa 7.
Desde 1989, quando foi criada, a Copa do Brasil acumula surpresas das mais variadas, permitindo a clubes considerados de menores expressão glórias nunca antes atingidas e aos chamados grandes, vexames que o torcedor não esquece.
Para não reforçar esse histórico e fugir da zebra, dá-lhe, Papa-Lucas. Dá para confiar, Fernandinho?
– Olha, tenho lá minhas dúvidas se o Papa-Léguas é mais rápido do que Lucas – elogiou o atacante.
Agora, é só fugir: Beep-beep!
Confira algumas zebras recentes da Copa do Brasil:
ASA elimina o Palmeiras
Em 2002, o Palmeiras passou vexame no Palestra Itália diante do ASA (AL). O rival do Tricolor até venceu o jogo por 2 a 1, mas como havia sido derrotado na primeira partida por 1 a 0, a equipe deu adeus à Copa do Brasil devido ao quesito de gols marcados fora de casa.
Juventude campeão
Em 1999, o Botafogo era apontado como favorito ao título da competição, mas esbarrou no Juventude, na decisão do torneio. Após perder por 2 a 1 em Caxias, o time carioca não conseguiu reverter o placar e empatou em 0 a 0.
Santo André cala o Maracanã
Na final da edição de 2004, o Maracanã estava lotado e pronto para a festa do Flamengo. Só esqueceram de avisar o Santo André, que não se intimidou e venceu por 2 a 0. Júlio César, hoje goleiro da Seleção Brasileira, não conseguiu parar o ataque do Ramalhão comandado pelo baixinho Sandro Gaúcho.
Baraúnas faz a festa
Em 2005, a desconhecida equipe potiguar do Baraúnas goleou o Vasco, em São Januário. Após um empate em 2 a 2 no jogo de ida, os cariocas foram surpreendidos e perderam por 3 a 0, com gol de um atacante de 40 anos.
Paulista campeão no Rio
Um ano após o título do Santo André, o Paulista repetiu o feito e venceu o Fluminense, no Rio de Janeiro. Após vencer por 2 a 0 em Jundiaí, a equipe do interior segurou um empate por 0 a 0, em São Januário e garantiu, pela primeira vez em sua história, uma vaga na Libertadores.
XV de Novembro
Em 2006, a equipe do interior do Rio Grande do Sul não tomou conhecimento do Grêmio e se classificou dentro do Estádio Olímpico. Na mesma edição, o mineiros do Ipatinga eliminaram Botafogo e Santos em sequência.
E velocidade virou sinônimo para Lucas. Após fazer um gol antológico, que garantiu a vitória de 1 a 0 sobre o Mirassol e embalou a equipe para a decisão, o meia são-paulino já conta as horas para despachar coiotes e zebras.
No retrospecto, um gol do Papa-Lucas contra o Santa Cruz é certeza de, pelo menos, decisão nos pênaltis no Morumbi. Isso porque, em todos os jogos em que deixou sua marca este ano, o Tricolor venceu e, melhor: não sofreu gol, condição importante para a classificação.
Para avançar, o São Paulo precisa ganhar por dois gols de diferença. Vitória por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Já um triunfo por 2 a 1 dá a vaga aos pernambucanos pelo gol marcado fora de casa.
– Vai ser um jogo muito difícil. Será de muita correria, muita marcação. Não podemos dar bobeira. Será o jogo mais difícil do ano – alertou o volante Casemiro.
Em 2011, após ser campeão do Sul-Americano Sub-20 pela Seleção, no Peru, Lucas balançou redes três vezes. Bragantino (4 a 0), Santo André (3 a 0) e Mirassol (1 a 0) sofreram com o poderio do jogador.
Agora, ele terá seu primeiro teste de fogo desde que subiu ao profissional. O Papa-Lucas vai encarar, de uma só vez, dois animais temidos.
Na zaga do Santa, reencontrará Everton Sena, Coiote mais faminto, que o marcou de maneira implacável no jogo de Recife. Lucas saiu de campo acusando o jogador de deslealde. O rival se defendeu.
De quebra, Papa-Lucas terá de fugir da zebra, bicho que a equipe pernambucana, cujo mascote é a cobra-coral, sabe incorporar bem. Ano passado, o Santa proporcionou mais uma das muitas surpresas da competição, ao eliminar o Botafogo, no Engenhão (veja algumas abaixo).
– Vou procurar partir para cima, dar minhas arrancadas, como sempre fiz – garantiu o camisa 7.
Desde 1989, quando foi criada, a Copa do Brasil acumula surpresas das mais variadas, permitindo a clubes considerados de menores expressão glórias nunca antes atingidas e aos chamados grandes, vexames que o torcedor não esquece.
Para não reforçar esse histórico e fugir da zebra, dá-lhe, Papa-Lucas. Dá para confiar, Fernandinho?
– Olha, tenho lá minhas dúvidas se o Papa-Léguas é mais rápido do que Lucas – elogiou o atacante.
Agora, é só fugir: Beep-beep!
Confira algumas zebras recentes da Copa do Brasil:
ASA elimina o Palmeiras
Em 2002, o Palmeiras passou vexame no Palestra Itália diante do ASA (AL). O rival do Tricolor até venceu o jogo por 2 a 1, mas como havia sido derrotado na primeira partida por 1 a 0, a equipe deu adeus à Copa do Brasil devido ao quesito de gols marcados fora de casa.
Juventude campeão
Em 1999, o Botafogo era apontado como favorito ao título da competição, mas esbarrou no Juventude, na decisão do torneio. Após perder por 2 a 1 em Caxias, o time carioca não conseguiu reverter o placar e empatou em 0 a 0.
Santo André cala o Maracanã
Na final da edição de 2004, o Maracanã estava lotado e pronto para a festa do Flamengo. Só esqueceram de avisar o Santo André, que não se intimidou e venceu por 2 a 0. Júlio César, hoje goleiro da Seleção Brasileira, não conseguiu parar o ataque do Ramalhão comandado pelo baixinho Sandro Gaúcho.
Baraúnas faz a festa
Em 2005, a desconhecida equipe potiguar do Baraúnas goleou o Vasco, em São Januário. Após um empate em 2 a 2 no jogo de ida, os cariocas foram surpreendidos e perderam por 3 a 0, com gol de um atacante de 40 anos.
Paulista campeão no Rio
Um ano após o título do Santo André, o Paulista repetiu o feito e venceu o Fluminense, no Rio de Janeiro. Após vencer por 2 a 0 em Jundiaí, a equipe do interior segurou um empate por 0 a 0, em São Januário e garantiu, pela primeira vez em sua história, uma vaga na Libertadores.
XV de Novembro
Em 2006, a equipe do interior do Rio Grande do Sul não tomou conhecimento do Grêmio e se classificou dentro do Estádio Olímpico. Na mesma edição, o mineiros do Ipatinga eliminaram Botafogo e Santos em sequência.
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