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Em jejum, Assunção elege Ceni o melhor batedor de faltas do Brasil

Marcos Assunção terminou 2010 em alta pela precisão nas cobranças de falta. Foram 12 gols desta forma na temporada (cinco no Paulista, pelo Grêmio Prudente, e cinco no Brasileiro e dois na Sul-Americana, pelo Palmeiras), números que o colocam para colegas como Lincoln como o melhor do quesito no Brasil. Mas o volante, que só fez um neste ano, passa o bastão para Rogério Ceni.

Marcos Assunção treina para encontrar a melhor maneira de sair do jejum pessoal de 11 jogos

"Hoje, o Rogério é o melhor do Brasil porque dificilmente está errando, está com uma porcentagem de acerto muito alta. No final do ano passado, fui eu, porque eu fazia os gols", comparou Assunção. "Ele fica treinando, como eu, há anos e anos. O Brasil tem que parabenizá-lo porque, além de defender, faz gols. E quero parabenizá-lo não só pelos gols, mas também por suas defesas, que já são muito mais do que 100", elogiou.

No quesito em que pode ser comparado ao goleiro são-paulino, o jogador do Verdão vive fase bem abaixo. O gol do último domingo contra o Corinthians, o centésimo de sua carreira, foi o terceiro que o ídolo do clube do Morumbi fez em cobranças de falta em 2011 (marcou também contra a Portuguesa e o Linense).

Já Marcos Assunção só deixou sua marca na quarta rodada do Estadual, contra o Paulista. De lá para cá, entrou em campo 11 vezes e passou em branco. Tudo isso levando em conta que ele bate todas as bolas paradas do time. Mas, contra o Noroeste, Valdivia cobrou uma falta depois que o volante saiu e fez. Contra o Bragantino, com Assunção suspenso, foi Thiago Heleno quem aproveitou e deixou o seu também de falta. E Luan tem aprimorado suas cobranças nos treinos na Academia de Futebol.

"Neste ano, de repente, está faltando mais concentração e tranquilidade. A pressão dentro de mim é muito grande, há muito tempo não faço gol. Sinto essa pressão vinda de mim mesmo e essa vontade de fazer o gol atrapalha. Tenho que estar tranquilo", comentou o meio-campista, que já negou qualquer relação do jejum com o fato de ainda não ter sido procurado para renovar o contrato que acaba em julho.

E também não é por falta de treino. O jogador de 34 anos mantém a rotina de bater cerca de 30 faltas diárias, 15 em cada lado, com o objetivo de acertar entre 13 e 14 no total. "No jogo, não tenho todas estas oportunidades. Às vezes, tenho só uma. Mas isso é competência. No ano passado, em muitos jogos eu tinha uma ou dois e marcava", admitiu.

Na má fase, ele gostaria até de poder escolher onde ocorrem as faltas nas partidas. "A maioria dos meus gols é pelo lado esquerdo. É muito mais fácil porque sou destro e a bola vai indo para fora do gol, saindo do goleiro, e fica mais difícil para ele alcançá-la. Se é do lado direito, vai para dentro do gol e o goleiro consegue chegar", explicou.

Se a sorte não ajudar e a bola do Paulistão, que já foi considerada culpada, já não pode ser mais desculpa após 16 rodadas, o jeito é respirar fundo para a seca acabar logo. "E este gol vai sair. E quando sair o primeiro, vai começar a entrar tudo de novo", previu Marcos Assunção.

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