Paulo César Carpegiani, que já ganhou o apelido de Professor Pardal em sua primeira passagem pelo São Paulo por mexer muito no time e testar formações, já está na história do clube como o inimigo maior dos empates.
Na atual passagem do técnico pela equipe, são 27 jogos e só três igualdades, ou 11,1% dos duelos. Contando com a primeira passagem, esse índice sobe para apenas 12,7%.

O técnico Paulo César Carpegiani durante treinamento do time no CT da Barra Funda

Praticamente todos os treinadores mais expressivos da história do São Paulo têm mais de 20% de empates à frente do time. Uma exceção é Joreca, técnico de sucesso nos anos 1940 que empatou 18,6% dos jogos pelo clube.

Com base nos dados do "Almanaque do São Paulo", não há técnico efetivo com número relevante de jogos com índice de empate tão baixo quanto Carpegiani.

Alguns treinadores do passado, como Carlos Alberto Silva, Cilinho, Poy, Aymoré Moreira e Zezé Moreira, empataram mais de 30% dos jogos que fizeram pelo clube.

Em comparação com técnicos dos dois outros grandes clubes paulistanos, a diferença também é enorme.

Tite, em sua atual passagem pelo Corinthians, registra 32% de empates --perdeu somente duas vezes. Luiz Felipe Scolari, que perdeu uma vez apenas nesta temporada, tem na atual gestão no Palmeiras 30,3% de igualdades.

Na derrota de anteontem por 3 a 2 para o Paulista, em Jundiaí, Carpegiani deixou Miranda descontente quando o substituiu no final da partida. O zagueiro deu sinais claros de insatisfação ao dar lugar a Júnior César.

O volante Casemiro foi sacado do time ainda com o primeiro tempo em andamento para a entrada de Ilsinho.