Deola e Denis (foto abaixo) são tratados como os sucessores dos ídolos Marcos e Rogério
foto: Nelson Coelho/Diário SP

Há pelos menos dez anos, os clássicos entre São Paulo e Palmeiras têm sempre os mesmos protagonistas. Ou melhor, tinham. Rogério Ceni e Marcos, ídolos maiores de seus clubes e companheiros na conquista do penta pela seleção brasileira na Copa de 2002, devem sair de cena.

A ausência do Santo no duelo deste domingo, às 16h, no Morumbi, já é certa. O camisa 12 foi dispensado para ficar com a mãe, que se submeteu a uma cirurgia. Já Rogério não treinou ontem, devido a dores nas costas. É um desfalque provável.

Dessa forma, os reservas Deola, do Verdão, e Denis, do Tricolor, devem ganham nova chance de provar que podem, sim, suceder à altura a dupla de astros consagrados.

"Estou preparado. Na verdade, tenho de estar sempre preparado. Toda vez que surgir uma oportunidade, preciso entrar em campo e dar o meu melhor", afirma Denis, que tem 22 anos, 16 a menos do que o capitão são-paulino.

Mais experiente que o goleiro suplente do Tricolor, Deola está acostumado a enfrentar fogueiras. Na temporada de 2010, ele disputou mais partidas que São Marcos, sempre vítima de contusões. E o camisa 22 jogou tão bem que Felipão tem se recusado a chamá-lo de reserva.

Em tempo: o Palmeiras não vence o São Paulo no Morumbi há 16 partidas, desde 2002. Neste período, foram 11 vitórias do Tricolor e cinco empates. Não é pouca coisa...