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Com a Taça das Bolinhas, são-paulinos esnobam unificação da CBF

A polêmica Taça das Bolinhas ficou mais de 18 anos trancada no cofre da Caixa Econômica Federal e, agora, está no Morumbi por ordem da CBF graças ao pentacampeonato nacional conquistado pelo São Paulo em 2007. Honra suficiente para o clube, enfim, questionar a validação da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa como Campeonatos Brasileiros.
Juvenal Juvêncio nem se alongou ao ouvir que, devido às conquistas de Santos e Palmeiras nas competições realizadas antes de 1971, os dois rivais alcançaram o quinto título brasileiro antes do Tricolor paulista. "Isso aí não vale nada", desdenhou o presidente.

Com o selo da CBF nas conquistas, o São Paulo perdeu a condição de maior campeão brasileiro, comemorada em 2008 e já questionada no ano seguinte porque o Flamengo, que se considera dono do título em 1987, também se sente hexacampeão. Ambos, no entanto, ficaram para trás porque o Peixe e o Verdão têm agora oito conquistas.

"Essa coisa retroativa é meio estranha, o futebol brasileiro tem essas bagunças. Como explicar um time campeão brasileiro duas vezes?", indagou Rogério Ceni, lembrando que o Palmeiras conseguiu o feito com os títulos da Taça Brasil e do Robertão de 1967. "Não é porque não foi para o São Paulo, mas fica meio esquisito", completou o capitão.

Peixe e Verdão também cumpririam os requisitos impostos pela Caixa para ficar com a Taça das Bolinhas: ser campeão brasileiro três vezes consecutivas ou em cinco oportunidades. O Alvinegro praiano venceu as Taças Brasil de 1961 a 1965 e o Verdão, campeão das Taças Brasil de 1960 e 1967 e dos Robertões de 1967 e 1969, acabou se tornando penta em 1972. Os clubes, porém, não podem pleitear o troféu porque a peça foi criada em 1975.

"A CBF permitiu que uma agremiação fosse campeã duas vezes no mesmo ano, deu título a quem disputou só quatro partidas, e estamos discutindo a Taça das Bolinhas. Ela é nossa e não discuto", sentenciou Juvenal Juvêncio, que incentiva a luta do Flamengo pela validação do seu título brasileiro de 1987 e é desafeto de Ricardo Teixeira, presidente da CBF.


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