Ricardo Teixeira não estava presente. É óbvio. O fígado não aguentaria. Foi uma entrega burocrática, afinal depois de tantos anos, virou uma taça com asterisco. Não é título com asterisco, porque não vale título. Mas, assim como título com asterisco, ela precisa vir com bula para explicar tamanha demora na entrega.
A Taça das Bolinhas foi criada pela Caixa Econômica em 1975, para ser entregue ao primeiro pentacampeão brasileiro. Em 1992, o Flamengo reivindicou a taça, mas a CBF não entregou porque reconhece o Sport Recife como único campeão brasileiro de 87. Mesmo querendo, a CBF não poderia entregá-la. Existe uma decisão do Superior Tribunal de Justiça. É uma decisão irrevogável.
Até aí, faz sentido. Não discuto o mérito.
Mas porque não entregou em 2007?
Em 2007 o São Paulo tornou-se pentacampeão, mas não recebeu. Em 2008 virou hexa, e a taça continuou no cofre. Ricardo Teixeira não deveria agir como dono da CBF. Em 2010, Flamengo e São Paulo votaram contra RT no Clube dos Treze. Na mesma semana, com intenção de semear discórdia e dividir a oposição, RT disse que um “estudo” do jurídico da CBF decidiu que a Taça das Bolinhas deveria ser entregue ao São Paulo.
Estudo demorado, hein? Conta outra.
Nesta segunda-feira, horas antes da entrega, o Flamengo conseguiu uma liminar, as 4hs da madrugada. Não sabia que existia plantão para este tipo de caso, tão irrelevante. A decisão é contra a CBF, não é contra Caixa ou São Paulo. O juiz decidiu que a CBF deve pagar multa de R$ 500 mil/dia pela entrega. Cabe recurso. Não vai acontecer nada, mas Patricia mandou bem.
São Paulo e Flamengo continuam unidos, e a CBF paga a conta. Achei sensacional.
Juvenal elogiou Patricia, disse que ela deveria continuar lutando para que a CBF reconheça o título de 87, falou da importância da Copa União e explicou que não poderia abrir mão do troféu, afinal assim como Patricia luta pelo seu clube e deve satisfação a maior torcida do Brasil, o presidente do São Paulo também luta pelo seu clube e deve satisfação a terceira maior torcida do país.
São Paulo e Flamengo não caíram na arapuca.
O Poderoso Chefão conseguiu enferrujar o troféu, mas a Caixa reformou e entregou a Taça das Bolinhas.
A Taça das Bolinhas foi criada pela Caixa Econômica em 1975, para ser entregue ao primeiro pentacampeão brasileiro. Em 1992, o Flamengo reivindicou a taça, mas a CBF não entregou porque reconhece o Sport Recife como único campeão brasileiro de 87. Mesmo querendo, a CBF não poderia entregá-la. Existe uma decisão do Superior Tribunal de Justiça. É uma decisão irrevogável.
Até aí, faz sentido. Não discuto o mérito.
Mas porque não entregou em 2007?
Em 2007 o São Paulo tornou-se pentacampeão, mas não recebeu. Em 2008 virou hexa, e a taça continuou no cofre. Ricardo Teixeira não deveria agir como dono da CBF. Em 2010, Flamengo e São Paulo votaram contra RT no Clube dos Treze. Na mesma semana, com intenção de semear discórdia e dividir a oposição, RT disse que um “estudo” do jurídico da CBF decidiu que a Taça das Bolinhas deveria ser entregue ao São Paulo.
Estudo demorado, hein? Conta outra.
Nesta segunda-feira, horas antes da entrega, o Flamengo conseguiu uma liminar, as 4hs da madrugada. Não sabia que existia plantão para este tipo de caso, tão irrelevante. A decisão é contra a CBF, não é contra Caixa ou São Paulo. O juiz decidiu que a CBF deve pagar multa de R$ 500 mil/dia pela entrega. Cabe recurso. Não vai acontecer nada, mas Patricia mandou bem.
São Paulo e Flamengo continuam unidos, e a CBF paga a conta. Achei sensacional.
Juvenal elogiou Patricia, disse que ela deveria continuar lutando para que a CBF reconheça o título de 87, falou da importância da Copa União e explicou que não poderia abrir mão do troféu, afinal assim como Patricia luta pelo seu clube e deve satisfação a maior torcida do Brasil, o presidente do São Paulo também luta pelo seu clube e deve satisfação a terceira maior torcida do país.
São Paulo e Flamengo não caíram na arapuca.
O Poderoso Chefão conseguiu enferrujar o troféu, mas a Caixa reformou e entregou a Taça das Bolinhas.
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