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São Paulo vê 'duelo de mutantes' contra o Americana

Assim como o adversário desta quarta-feira, Jean vive mudanças de posição no Tricolor

Meia nas categorias de base, Jean se firmou como volante, mas é usado na lateral direita. Contra o Americana, sem Lucas e Ilsinho, pode voltar para a criação - (Foto: Renato Cordeiro)

O São Paulo nunca ganhou do Americana. Mas também nunca perdeu. Já contra o Guaratinguetá, foram três vitórias, todas por 2 a 1.

O primeiro confronto contra um dos "mutantes" do Paulistão – o outro é o Grêmio Prudente, ex-Barueri –, será nesta quarta-feira, às 21h50, no Estádio Décio Vitta, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!.

E, para triunfar, Paulo César Carpegiani aposta também em um jogador de múltiplas facetas, acostumado a mudanças de posição nos últimos anos. Revelado pelo próprio São Paulo, Jean atuava como meia nas categorias de base. E, sem Lucas e Ilsinho, o técnico escalará o camisa 2 na armação das jogadas:

– Não sei se vou jogar mais para o meio ou como eles (como meia-direita). Onde for, será mais próximo do gol. Vou ter esta liberdade a mais e será bom para mim. Uma nova chance para a minha vida. É uma posição que jogo, mais perto do gol – afirmou Jean, que seguirá na lateral direita se Alex Silva não puder atuar.

Aos 24 anos, ele teve poucas chances como meia ofensivo. Sua estreia, por exemplo, aconteceu jogando na lateral direita, em vitória contra o Santos em julho de 2005, ainda com Paulo Autuori.

Depois, quando voltou dos empréstimos para Marília e Penafiel (POR), ganhou destaque mesmo como volante, sendo útil ao técnico Muricy Ramalho em 2008, na conquista do tricampeonato brasileiro.

Mas a falta de um lateral-direito levou Ricardo Gomes a colocá-lo, de novo, por lá. No início de 2010, quando Cicinho sofria com a forma física, chegou a roubar a posição por estar "comendo a bola", segundo Gomes. Cicinho se foi e, Jean se efetivou na posição, declarando-se acostumado.

Assim como o Guaratinguetá, que surgiu de uma parceria entre César Sampaio e Rivaldo – recém-contratado pelo Tricolor – e foi para Americana, Jean tenta se adaptar às mudanças. E torce para uma única coisa não mudar: o lugar entre os 11.

Bate-Bola com Jean
Em entrevista coletiva

LANCENET!: Carpegiani diz que quer você no meio. Vai mudar de novo ?
JEAN: Se depender dos treinos, sim. Trabalhei nessa "nova função antiga", onde sei que posso jogar muito mais. Espero ter uma nova oportunidade por ali.

LANCENET!: Como meia, volante ou lateral, você sempre atua pelo lado direito. Mas como se manter bem em todas as posições ?
JEAN: Sei que meu trabalho tem um rendimento bom pela direita, tanto que tenho ficado muito tempo ali. É onde me identifico, onde comecei, gosto e sei. É minha origem. Toda mudança tem um tempo e pude superá-las na direita. Agora, de volta ao meio, posso render mais do que na lateral. E se tiver de voltar, tudo bem. Isso é importante.

LANCENET!: Você aparenta gostar bastante da ideia de ser meia...
JEAN: É uma posição muito boa. Quem não quer atacar? Ainda mais com velocidade. Quanto mais perto do gol, melhor. Vou render mais no meio. Vamos ver o que vai acontecer. Espero jogar por ali, e bem.

LANCENET!: O que sabe sobre o Americana? Será um jogo difícil para vocês após uma derrota?
JEAN: Não conheço muito, mas ganhou três jogos. É importante estarmos focados. De qualquer jeito temos de buscar a vitória. É um campeonato curto, então temos de vencer fora de casa.

LANCENET!: O time tem um ataque jovem e rápido. Qual será a importância da chegada de Rivaldo ?
JEAN: Vai ser importante porque nosso time tem uma função rápida de atacar. Queremos ir em busca do gol a todo momento. Ele é do tipo de jogador que dá uma acalmada, segura a onda de sempre querer atacar. Vai nos trazer experiência, além da parte de dentro de campo.
Com a palavra:
César Sampaio
Ex-sócio de Rivaldo na empresa CSR Esportes e Marketing, que fez a co-gestão do Guaratinguetá nos anos 200, ao LANCENET!
Eu e o Rivaldo nos conhecíamos do Palmeiras e tudo começou na Seleção Brasileira, na Copa de 98. Lá na França, compartilhamos o intuito de fazer um trabalho social. Ele conhecia meninos de Recife, que tinham histórias parecidas com a dele e eu, uns de São Paulo. Queríamos usar o esporte como inclusão social, tirá-los das ruas. Começamos a administrar as carreiras, mas, para a segurança deles, tínhamos de ter um clube. O Carlos Arini ficou com a gestão e nós como investidores. Os meninos eram bons, o time começou a subir. Saímos do clube de 2000 para 2001, quando fomos profissionalizar a gestão do Figueirense. Fiquei triste com a ida do clube para Americana. Sei que gestão de clube de médio porte custa de R$ 6 milhões a 7 milhões por ano, não é só paixão. Mas isso perde a identidade. A FPF não devia permitir mudança de cidade por dinheiro nenhum.



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