'O São Paulo é um clube sério e espero aprender muito para depois aplicar no Mogi', disse ao site do Mogi Mirim (Foto Montagem)
Sábado, após derrota do Mogi Mirim por 1 a 0 para o Mirassol, Rivaldo reuniu jogadores e funcionários no Estádio Romildo Ferreira para comunicar que, como presidente do clube, estava emprestando o meia Rivaldo para o São Paulo.
Mas essa não foi a última ação do novo reforço do Tricolor como presidente do Mogi. Em rápido contato telefônico com o LANCENET! e em nota oficial divulgada no site do Sapão, ele deixou claro que não pretende passar essa função a Wilson Bonetti, vice-presidente e seu advogado pessoal.
– Muito pelo contrário. Entre outras coisas, aceitei ir porque percebi que poderia ajudar o Mogi Mirim de alguma maneira – disse ao site.
A parceria entre os clubes, que contará com o empréstimo de encostados no Tricolor para o Sapão já neste Paulistão e a ida de destaques do Mogi para o time da capital até mesmo sem custos, é uma reposta de Rivaldo para a cidade.
Mesmo a 160 quilômetros de distância, o jogador garante que continuará exercendo função diretiva.
Para a diretoria do São Paulo, porém, a questão não está tão clara. Vice-presidente de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva admitiu que o melhor seria Rivaldo se afastar do cargo, para não gerar suspeitas de conflito de interesses.
Apesar de os clubes já terem se enfrentado no Paulista, com vitória por 2 a 0 para o Sampa, um novo cruzamento ainda pode ocorrer.
Outra situação desconfortável é se um time depender do resultado do outro em termos de classificação ou rebaixamento no Paulista.
– Essa é uma avaliação que deve ser feita internamente. Felizmente já enfrentamos o Mogi, essa possibilidade não existe mais. A não ser em classificação deles para a segunda fase, o que é improvável. O que se imagina é que ele peça licença e passe a função a outra pessoa - disse Leco.
Com o técnico Paulo César Carpegiani, os jogadores adotam regime de concentração na véspera das partidas, o que dificultará a ida do presidente aos jogos de seu clube.
A situação, inédita no futebol brasileiro e, possivelmente, mundial, parece indefinida. Aos são-paulinos, porém, uma coisa é certa: o presidente do meio de campo finalmente chegou no Morumbi.
Vice da FPF não vê impedimentos
Procurado pelo LANCENET!, o vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, disse não ver conflito de interesses na situação:
– Não acredito nisso. Tanto o São Paulo quanto o jogador estão acima de suspeitas. Não tenho nenhuma preocupação quanto a isso – disse o dirigente, afirmando estar emitindo uma opinião pessoal, e não em nome da entidade.
– Deixar a presidência do Mogi Mirim é uma decisão que cabe apenas a ele. Não sei o que fará – completou.
Sábado, após derrota do Mogi Mirim por 1 a 0 para o Mirassol, Rivaldo reuniu jogadores e funcionários no Estádio Romildo Ferreira para comunicar que, como presidente do clube, estava emprestando o meia Rivaldo para o São Paulo.
Mas essa não foi a última ação do novo reforço do Tricolor como presidente do Mogi. Em rápido contato telefônico com o LANCENET! e em nota oficial divulgada no site do Sapão, ele deixou claro que não pretende passar essa função a Wilson Bonetti, vice-presidente e seu advogado pessoal.
– Muito pelo contrário. Entre outras coisas, aceitei ir porque percebi que poderia ajudar o Mogi Mirim de alguma maneira – disse ao site.
A parceria entre os clubes, que contará com o empréstimo de encostados no Tricolor para o Sapão já neste Paulistão e a ida de destaques do Mogi para o time da capital até mesmo sem custos, é uma reposta de Rivaldo para a cidade.
Mesmo a 160 quilômetros de distância, o jogador garante que continuará exercendo função diretiva.
Para a diretoria do São Paulo, porém, a questão não está tão clara. Vice-presidente de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva admitiu que o melhor seria Rivaldo se afastar do cargo, para não gerar suspeitas de conflito de interesses.
Apesar de os clubes já terem se enfrentado no Paulista, com vitória por 2 a 0 para o Sampa, um novo cruzamento ainda pode ocorrer.
Outra situação desconfortável é se um time depender do resultado do outro em termos de classificação ou rebaixamento no Paulista.
– Essa é uma avaliação que deve ser feita internamente. Felizmente já enfrentamos o Mogi, essa possibilidade não existe mais. A não ser em classificação deles para a segunda fase, o que é improvável. O que se imagina é que ele peça licença e passe a função a outra pessoa - disse Leco.
Com o técnico Paulo César Carpegiani, os jogadores adotam regime de concentração na véspera das partidas, o que dificultará a ida do presidente aos jogos de seu clube.
A situação, inédita no futebol brasileiro e, possivelmente, mundial, parece indefinida. Aos são-paulinos, porém, uma coisa é certa: o presidente do meio de campo finalmente chegou no Morumbi.
Vice da FPF não vê impedimentos
Procurado pelo LANCENET!, o vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, disse não ver conflito de interesses na situação:
– Não acredito nisso. Tanto o São Paulo quanto o jogador estão acima de suspeitas. Não tenho nenhuma preocupação quanto a isso – disse o dirigente, afirmando estar emitindo uma opinião pessoal, e não em nome da entidade.
– Deixar a presidência do Mogi Mirim é uma decisão que cabe apenas a ele. Não sei o que fará – completou.
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