Em tempos de grandes repatriações de jogadores, o próximo na lista é o meia Alex. Atualmente no Fenerbahce, da Turquia, o jogador interessa ao Palmeiras e ao São Paulo. Porém, o exemplo do que ocorreu com Ronaldinho Gaúcho assusta. O leilão promovido pelos clubes e o desencontro de informações atrapalharam os interessados na negociação, inclusive o próprio Alviverde.
Com medo de cair novamente em um “mercado livre” por um atleta, a diretoria do Palmeiras está se cercando de cuidados na negociação. O primeiro passo é manter sigilo de qualquer detalhe da transação. Em contato com a reportagem do R7, o assessor especial da presidência, Antônio Carlos Corcione, afirma que o fato de Alex ser um ídolo da torcida não conta em favor do clube para facilitar a transferência.
- Isso de ser ex-ídolo não conta. A grana é o que manda. Do contrário, o Ronaldinho teria ido para o Grêmio [o meia fechou com o Flamengo]. Por isso, queremos ter muito cuidado para não repetir o que aconteceu nos últimos dias. Ainda não falamos com o Alex, mas vamos manter sigilo.
Membros da diretoria palmeirense estiveram na Espanha para fechar duas partidas amistosas para março. De acordo com Corcione, foi cogitada a hipótese de viajarem direto para a Turquia para tratar pessoalmente com Alex, mas a ideia foi descartada por conta da campanha de eleições presidenciais que o clube enfrenta.
Por outro lado, o São Paulo também tem interesse no jogador e promete entrar na disputa. Porém, ao contrário do rival paulista, a equipe tricolor não teme um leilão. Segundo o vice-presidente de futebol do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, não é do feitio de Alex fazer algo semelhante.
- Não imagino que ele [Alex] vá fazer isso [leilão]. É um jogador que está em ótima condição em seu clube. Se ele não renovar contrato, vai querer voltar ao Brasil e nós temos interesse.
Embora ainda não tenha feito uma proposta formal ao jogador, Leco acredita que o fato de Alex ter sido ídolo em outro clube não prejudica a negociação. Para ele, o que importa também não é apenas o dinheiro, e sim a infraestrutura que o clube oferece e as condições de trabalho.
Bulent Kilic/Getty Images-FOTO
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