Foi-se o tempo em que todas as equipes de futebol utilizavam a tradicional numeração de 1 a 11. Mas, nem por isso, acabaram o glamour e a importância de se vestir as camisas 10, 9 e 4. No São Paulo, atualmente ninguém usa tais gloriosas vestimentas. Não por falta de vontade, mas pela dificuldade da diretoria tricolor de trazer atletas à altura desses números.

A camisa 10, vaga desde a saída de Hernanes para a Lazio, em agosto do ano passado, é guardada para o meia Alex, do Fenerbahce, da Turquia. Entretanto, o ex-palmeirense só deverá ser liberado em maio.
"O Alex sabe que temos interesse em contar com ele. Mas ele tem contrato até o meio do ano e não vale a pena se preocupar com isso agora", diz o diretor de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes.

Manto dos grandes artilheiros, a camisa 9 não tem dono desde a metade da última temporada, quando Washington trocou o Morumbi pelo Fluminense. Ela seria utilizada por Ricardo Oliveira, que em 2010 vestiu a 99, mas ele teve que voltar ao Al-Jazira, dos Emirados Árabes, já que não teve o empréstimo renovado.

O sonho dos cartolas do Morumbi é repatriar Luís Fabiano, também na mira do Corinthians. No entanto, o Sevilla não aceita um empréstimo. Enquanto isso, Fernandão, camisa 15, fará a função.
"Tenho um pouco de dificuldade em jogar isolado, mas vou me movimentar para melhorar isso", comentou Fernandão.

Já a camisa 4, usada por André Luís em 2010, deverá ficar sem dono. Alex Silva é o número 3, Miranda veste a 5, e os zagueiros reservas, Xandão, Renato Silva e Bruno Uvini, usam a 13, 14 e 34, respectivamente.