Jorge Roberto Pagura assume nesta quarta-feira a Secretaria Estadual de Juventude, Esportes e Lazer com duas recomendações imediatas do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Definir este mês a questão do estádio paulista na Copa do Mundo de 2014 e pleitear ser sede do torneio de futebol da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.
Pagura recebeu o LANCENET! em seu gabinete e revelou confiança no quarteto Corinthians-CBF-FPF-Fifa, que garante a arena para a abertura do Mundial. No entanto, Alckmin quer ter conhecimento do projeto e cogita um Plano B para o jogo inicial.
Confira os principais trechos da entrevista do novo secretário:
Como o governo de São Paulo lida com a questão do estádio para a Copa do Mundo de 2014?
Tive um encontro hoje com o governador, ele quer o máximo para São Paulo na Copa do Mundo. Esse impasse tem de ser definido logo e o governador está empenhado. Hoje, temos o estádio do Corinthians como realidade, confirmado por pessoas e entidades sérias: o presidente do clube (Andrés Sanchez), o presidente da CBF (Ricardo Teixeira), o da FPF (Marco Polo Del Nero) e a Fifa. Temos de confiar neles, mas haverá uma reunião para bater o martelo final. Precisamos de uma definição ainda este mês. Se é o do Corinthians, vamos com ele. Se não é, vamos buscar um Plano B. Mas São Paulo não deixará de ter a abertura da Copa.
Então há um Plano B?
Não podemos adiantar isso porque temos certeza quase absoluta de que o estádio do Corinthians vai sair. É uma preocupação do governador, mas ele vai se sentar com o presidente da CBF ainda este mês e definir o estádio. Eles assumiram compromisso, nós confiamos, mas o governador quer acompanhar porque vai trazer a abertura da Copa para cá.
E a modernização de outros estádios, como o Morumbi e a Arena Palestra? Como analisa isso?
Elas podem abrigar treinos das seleções. Queremos trazer para cá o show de abertura, em outra arena. Também vamos tentar o International Broadcast Center (IBC, centro de imprensa) e o Congresso da Fifa. Esse deve vir para cá. Veja a rede hoteleira de cinco estrelas que temos para gente do mundo.
Ter estádios modernos coloca o estado em posição de cobiçar o torneio de futebol dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016?
É uma encomenda do governador e vamos pleitear. Normalmente, o torneio de futebol ocorre fora da cidade-sede. Nenhum estado terá arenas modernas como São Paulo. Imagine o Pacaembu modernizado, o Morumbi reformado, o estádio do Palmeiras...
O governo pensa em colocar dinheiro público nos estádios?
Não está disposto. Hoje temos o estádio do Corinthians com uma situação resolvida privada. São Paulo vai dar logística, estrutura, mas não está previsto inserir dinheiro público. Isso faremos em centros olímpicos para que boa parte da população usufrua.
Haverá mudanças na comissão que trata da Copa de 2014?
Acredito que o governador vai reformular essa comissão com pessoas de notoriedade, ligadas ao esporte, pessoas importantes.
E os centros olímpicos? A reforma do Ibirapuera vai continuar?
Pretendemos nos próximos cem dias inaugurar, pelo menos parcialmente, os dois ginásios, o campo de futebol e a pista de atletismo do Centro Olímpico do Ibirapuera. Depois faremos o parque aquático de nível internacional porque São Paulo tem de voltar ao circuito de competições internacionais. Isso gera emprego, receita. Quero o Meeting de Atletismo e o Mundial de Natação realizados aqui.
Qual o grande projeto olímpico para o estado de São Paulo?
Trabalhar com parcerias. Na parte de medicina, faremos com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Haverá com clubes, como Pinheiros, Paineiras... Temos de capacitar o profissional de Educação Física por seu Conselho Regional para identificar os talentos. Nossa base é a escola. Teremos ao menos dois centros de alto rendimento e minicentros que sirvam de ponte para praticantes de nível médio.
Com tantos eventos no país, acredita que haverá legado?
Ou aproveitamos agora para ter um legado e expandir o esporte, ou não teremos mais tempo. Isso caiu como uma luva num país de situação econômica e financeira equilibrada. Não se perde uma oportunidade dessas.
Definir este mês a questão do estádio paulista na Copa do Mundo de 2014 e pleitear ser sede do torneio de futebol da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.
Pagura recebeu o LANCENET! em seu gabinete e revelou confiança no quarteto Corinthians-CBF-FPF-Fifa, que garante a arena para a abertura do Mundial. No entanto, Alckmin quer ter conhecimento do projeto e cogita um Plano B para o jogo inicial.
Confira os principais trechos da entrevista do novo secretário:
Como o governo de São Paulo lida com a questão do estádio para a Copa do Mundo de 2014?
Tive um encontro hoje com o governador, ele quer o máximo para São Paulo na Copa do Mundo. Esse impasse tem de ser definido logo e o governador está empenhado. Hoje, temos o estádio do Corinthians como realidade, confirmado por pessoas e entidades sérias: o presidente do clube (Andrés Sanchez), o presidente da CBF (Ricardo Teixeira), o da FPF (Marco Polo Del Nero) e a Fifa. Temos de confiar neles, mas haverá uma reunião para bater o martelo final. Precisamos de uma definição ainda este mês. Se é o do Corinthians, vamos com ele. Se não é, vamos buscar um Plano B. Mas São Paulo não deixará de ter a abertura da Copa.
Então há um Plano B?
Não podemos adiantar isso porque temos certeza quase absoluta de que o estádio do Corinthians vai sair. É uma preocupação do governador, mas ele vai se sentar com o presidente da CBF ainda este mês e definir o estádio. Eles assumiram compromisso, nós confiamos, mas o governador quer acompanhar porque vai trazer a abertura da Copa para cá.
E a modernização de outros estádios, como o Morumbi e a Arena Palestra? Como analisa isso?
Elas podem abrigar treinos das seleções. Queremos trazer para cá o show de abertura, em outra arena. Também vamos tentar o International Broadcast Center (IBC, centro de imprensa) e o Congresso da Fifa. Esse deve vir para cá. Veja a rede hoteleira de cinco estrelas que temos para gente do mundo.
Ter estádios modernos coloca o estado em posição de cobiçar o torneio de futebol dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016?
É uma encomenda do governador e vamos pleitear. Normalmente, o torneio de futebol ocorre fora da cidade-sede. Nenhum estado terá arenas modernas como São Paulo. Imagine o Pacaembu modernizado, o Morumbi reformado, o estádio do Palmeiras...
O governo pensa em colocar dinheiro público nos estádios?
Não está disposto. Hoje temos o estádio do Corinthians com uma situação resolvida privada. São Paulo vai dar logística, estrutura, mas não está previsto inserir dinheiro público. Isso faremos em centros olímpicos para que boa parte da população usufrua.
Haverá mudanças na comissão que trata da Copa de 2014?
Acredito que o governador vai reformular essa comissão com pessoas de notoriedade, ligadas ao esporte, pessoas importantes.
E os centros olímpicos? A reforma do Ibirapuera vai continuar?
Pretendemos nos próximos cem dias inaugurar, pelo menos parcialmente, os dois ginásios, o campo de futebol e a pista de atletismo do Centro Olímpico do Ibirapuera. Depois faremos o parque aquático de nível internacional porque São Paulo tem de voltar ao circuito de competições internacionais. Isso gera emprego, receita. Quero o Meeting de Atletismo e o Mundial de Natação realizados aqui.
Qual o grande projeto olímpico para o estado de São Paulo?
Trabalhar com parcerias. Na parte de medicina, faremos com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Haverá com clubes, como Pinheiros, Paineiras... Temos de capacitar o profissional de Educação Física por seu Conselho Regional para identificar os talentos. Nossa base é a escola. Teremos ao menos dois centros de alto rendimento e minicentros que sirvam de ponte para praticantes de nível médio.
Com tantos eventos no país, acredita que haverá legado?
Ou aproveitamos agora para ter um legado e expandir o esporte, ou não teremos mais tempo. Isso caiu como uma luva num país de situação econômica e financeira equilibrada. Não se perde uma oportunidade dessas.
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