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São Paulo tem ambições e metas definidas para o Morumbi em 2011

Projeto prevê cobertura, novo espaço para shows e novidades no Concept hall

Na expectativa de fechar 2010 com R$ 35 milhões de lucro com o Morumbi, a cúpula são-paulina já pensa no estádio para o ano que vem. A ideia é a de que a arrecadação seja 20% maior. Para isso, novas fontes de renda e expansão de outras já atuantes estão em pauta.

Duas questões estão bem avançadas. Ambas contam com parceiros em estudo para naming rights (concessão de direito de nomes). Seguindo a intenção de manter o projeto para Copa de 2014, mesmo com a Fifa descartando o estádio, a ideia é começar a cobrir o Morumbi. Para isso, o investimento será de até R$ 150 milhões. Além disso, uma "arena" será construída, sendo está com capacidade para 25 mil pessoas (mais no quadro abaixo).

– Não teve porque mudarmos o cronograma, que está sendo mantido. Em dezembro de 2013 teremos o Morumbi adaptado para a Copa, com possibilidade da cobertura, que está próxima de acerto com um investidor. Se ele topar, então vai acontecer em breve – revelou ao LANCENET! José Francisco Manssur, membro do comitê da Copa-2014 e também do departamento jurídico do clube.

– Vai ter cobertura maior no portão principal, onde vamos fazer uma arena para 25 mil lugares, que não se usa o campo todo. Sexta tem show e jogo no domingo. Estamos conversando com empresas para algumas ações, tudo sem comprometer o futebol. Inúmeros shows, em que se reúne 25 mil pessoas na quinta e outro de cinco mil na sexta. O projeto está delineado, mas merece um investimento grande. Precisamos agora do naming rights – completou Júlio Casares, vice de comunicação.

Com a cobertura, a diretoria acredita que o estádio ficaria ainda mais atraente para receber artistas internacionais, grande fonte de arrecadação (mais na próxima página).

Ano que vem também será inaugurada uma temakeria e estuda-se a possibilidade de uma casa para espetáculos. Com isso, segundo a cúpula, o Morumbi Concept Hall estaria completo. Em 2010 foram lançados um buffet infantil, o Copa Bar e uma academia de ginástica. Além deles, camarotes foram vendidos. Hoje são cerca de 60 nos arredores do estádio.

Dando seguimento ao que se pretendia para Copa de 2014 e acrescentando atrativos ao público, o Morumbi se moderniza e o clube ganha cada vez mais dinheiro sem o futebol.


Projetos, obras e ambições para o ano que vem

Shows
A expectativa é a de que o Morumbi tenha entre dez e 12 datas de 2011 destinadas para espetáculos no estádio. Até agora, cinco já estão ocupadas. São três os shows confirmados no local.

Arena para shows
Um local com capacidade para receber 25 mil pessoas já foi projetado e deve começar a ser utilizado ainda em 2011. Para isso, falta acertar com um parceiro. O mesmo ficará localizado logo após a entrada do saguão, dentro do estádio, com cobertura. De fácil montagem, poderá ser utilizado em um dia e depois de dois o local estará à disposição para jogos de futebol. Setores térreo, arquibancada e cadeiras serão utilizados, além de um espaço móvel para mesas.

Casa para espetáculos
No Concept Hall, que, entre outras coisas, conta com a megaloja e um buffet infantil, a ideia é construir um espaço para apresentação de peças de teatro ou até mesmo salas de cinema. A intenção existe, mas ainda não avançou. Alguns parceiros estão sendo estudados.

Temakeria
Será inaugurada em 2011. Já está em construção e será mais uma atração gastronômica do estádio, que já conta com o Copa Bar, inaugurado este ano.

Cobertura
Continua sendo objetivo do clube realizar as obras para cobertura das arquibancadas. O investimento gira entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões. Para colocar em prática, falta encontrar um parceiro. Alguns estão sendo estudados e o acerto pode acontecer em breve. Quem for escolhido, terá o naming rights (concessão de direito de nomes).


Confira bate-bola exclusivo com o diretor de marketing Júlio Casares

LANCENET!: Muitas obras já foram feitas no Morumbi. Ainda existe espaço para outras novidades?
Júlio Casares: Existe. Vamos ter de criar ativos em relação ao espaço, mas temos espaços. É preciso adaptar, porque tem as questões arquitetônicas. Vamos ter uma temakeria e um sushi e ainda cabe uma casa de espetáculos. Isso tudo dentro do Concept Hall. O primeiro passo foi dado com a megaloja, mas existia gente que criticava, porque pensavam que era coisa de visionário. Hoje temos uma grande receptividade de público. Temos turistas, estudantes, como em qualquer estádio do mundo.

LANCENET!: Mesmo com as melhorias, o estádio segue fora da Copa de 2014. A exclusão atrapalhou os projetos que seriam feitos?
JC: O impacto das notícias negativas atrapalhou para arrecadarmos recursos para obras. Quando veio a negativa, o São Paulo não menosprezou o plano de modernização. Alguma coisa sempre está diferente, seguimos um cronograma próprio, independentemente de Copa ou não. Estaremos preparados e fazendo as adequações. As pessoas vão curtir o Morumbi. Vamos chegar em 2014 com um estádio adequado para o que o Brasil vai precisar, aí fica por conta dos organizadores.

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