Léo Rabello, empresário do meia Thiago Neves, deu a entender que seu cliente pode ser confirmado nos próximos dias como reforço do São Paulo. Ao ser perguntado se o destino do jogador seria o Fluminense ou o Flamengo, que apresentaram propostas, Léo Rabello disse que "talvez não seja nem um, nem outro", indicando o Morumbi como o caminho.




Em entrevista à rádio , o empresário afirmou que tem pressa em acertar que Thiago Neves seja liberado pelo Al Hilal, da Arábia Saudita, para jogar no Brasil em 2011.

- Meu sentimento é que ele vai ficar no Brasil. A vontade do jogador é o que vale nesses casos. Ele está lá há quase dois anos, tem um comportamento exemplar, é jovem ainda. E queria decidir logo, porque enquanto não resolver isso, não posso sair de férias.

Rabello disse que o fato de o jogador já ter passado duas vezes pelo Fluminense pouco importará em sua escolha para esta temporada.

- Jogador de futebol dá preferência a condições de trabalho, não ao Rio de Janeiro ou algo assim. Como tem salário alto, dá preferência a quem possa pagá-lo. Essa conversa fiada de amor ao clube não existe.

O empresário ressaltou ainda que o clube interessado terá de pagar 100% do salário do jogador e também pelo empréstimo por um ano, sem nenhuma “ajuda” do clube árabe.

- O clube só paga salário quando o jogador está mal. Quando está bem, imagina se vai se livrar do melhor jogador e ainda pagar. Papai Noel não existe. Quem quiser, vai ter que pagar 100% do salário dele. É raríssimo, mas tem jogador no Brasil ganhando até mais que ele.


Revelado no Paraná, Thiago Neves já teve duas passagens sem sucesso pelo exterior, no Vegalta Sendai, do Japão, e no Hamburgo, da Alemanha, além de uma transferência frustrada para o Palmeiras, em 2008 – ele chegou a receber um adiantamento, mas preferiu ficar no Fluminense.

Aos 25 anos, teve passagens pela seleção brasileira com o técnico Dunga e também fez parte do time sub-23 que ficou com a medalha de bronze na Olimpíada de Pequim-2008.

Thiago Neves em ação pelo Al Hilal: boas chances de voltar ao Brasil em 2011
Hassan AmmarAP