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Richarlyson liderou a indisciplina do São Paulo no Brasileirão

Sem títulos, com 93 amarelos e sete vermelhos, São Paulo não renova com seu jogador mais indisciplinado

Richarlyson liderou o ranking de indisciplina

O ano de 2010 foi para qualquer são-paulino esquecer. Depois de ser eliminado nas semifinais do Paulistão e da Libertadores, o São Paulo amargou a nona posição no Campeonato Brasileiro, ficando sem vaga na Libertadores depois de sete anos. Quem não deve esquecer esse ano é Richarlyson, que deverá usar de lição o aprendizado da indisciplina na sua nova equipe, o Atlético/MG. O jogador acumulou três expulsões, três suspensões automáticas por cartão amarelo e três julgamentos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).


A saga de Richarlyson no STJD começou apenas no fim do segundo turno do Campeonato Brasileiro. A primeira expulsão ocorreu na 27ª rodada, no empate sem gols com o Avaí, quando Richarlyson acabou denunciado por ofensa – artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) –, acusado de ter dito ao árbitro as seguintes palavras: “Vai tomar no c..., c..., p... Alício”.

Durante o julgamento sobre o fato, os auditores disseram acreditar que não houve uma ofensa, mas um comportamento inadequado de Richarlyson, desclassificando a infração para o artigo 258 II (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código), aplicando apenas um gancho de uma partida.

Quatro rodadas depois, Richarlyson foi punido pela expulsão no jogo contra o Santos, quando deu um carrinho em Zé Eduardo e foi expulso direto. No julgamento, foi levada em conta a reincidência e o camisa 20 recebeu dois jogos de suspensão em sessão da Quarta Comissão Disciplinar, após denúncia por “prática de jogada violenta”, conforme o artigo 254 do CBJD.

A última passagem pelo tribunal foi a mais polêmica. Segundo o árbitro Heber Roberto Lopes, que apitou a partida vencida pelo Fluminense, Richarlyson foi expulso aos 70 minutos de jogo por, após cometer uma falta em seu adversário, ter se dirigido a ele com seguintes palavras: "seu filho..., vai tomar...". Heber ainda relata que foi informado pelo quinto árbitro que, quando deixava o gramado, Richarlyson ainda disse: "Além de tudo ele é viado (sic)".

O jogador respondeu ao artigo 243-F § 1º (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto) do CBJD. E pelas duas passagens anteriores, não foi poupado. Richarlyson pegou cinco jogos de gancho e ainda levou multa de R$ 5 mil. Ele cumprirá os três jogos que ainda faltam, com a camisa do Atlético/MG, seu novo clube, na Copa do Brasil.

Completam a lista de são-paulinos que sentaram no banco dos réus em 2010 o lateral-direito Cicinho, que já deixou o clube logo nas primeiras rodadas do Brasileirão e foi absolvido pelo STJD, o lateral-esquerdo Júnior César, que pegou apenas um jogo de gancho, o zagueiro Alex Silva, que respondeu a denúncias de ato de hostilidade e desrespeito aos membros da arbitragem e acabou sendo apenas advertido, e o companheiro de posição Xandão, que cumpriu apenas um jogo de gancho.

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