Lucas empina pipa no quintal da casa onde foi criado (Foto: Reprodução da TV LANCE! )
Em 2006, 86 jovens de 15 a 29 anos (por 100 mil habitantes) foram assassinados em Cidade Ademar, distrito onde se localiza o bairro Jardim Miriam, Zona Sul de São Paulo. São dados do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade no Município de São Paulo, o Pro-Aim. Destes, um poderia ser Lucas, ou Marcelinho, apelido dos primeiros anos de futebol.
Mas o esporte e a proteção de dona Maria Aparecida, a avó, deram ao atleta mais promissor do São Paulo nos últimos anos um destino diferente. Hoje, felizmente, o menino faz parte de outra estatística: a das grandes revelações do futebol.
– Fui criado pela avó e graças a Deus tenho orgulho disso. Ela me criou muito bem, né? Está dando muito certo – orgulha-se Lucas.
A história da avó Maria Aparecida se confunde com a de Lucas e do Jardim Miriam, bairro onde a família se estabeleceu no início da década de 70. Ela veio da Bahia e começou a construir o lugar dos primeiros passos para o futebol do neto.
– Foi neste quintal onde tudo começou. Vivia dia e noite jogando bola com meu irmão, com meu primo. Com chuva, sol, a bola caia para o mato, me machucava, mas era muito bom – emociona-se Lucas.
– Não tinha quase nenhuma casa aqui, minha avó que levantou tudo. Esta rua tinha tinha de ter o nome dela – diz o irmão Thiago.
O quintal a que Lucas se refere foi o de sua criação, em uma das casas da família no Jardim Miriam, onde ele recebeu o L!. Das lembranças da infância pobre e alegre, em que o som da batida da bola no muro misturava-se ao dos tiros na rua, a mais marcante é a da avó.
Ele lamenta pela maior responsável por sua humildade, tão ressaltada pelos colegas, não presenciar o momento mais feliz de sua vida. Aparecida faleceu em 2006, ano em que o neto chegou ao São Paulo, pelo qual hoje brilha. Ela também não pôde acompanhar a evolução do Jardim Miriam. Em 2009, menos jovens foram assassinados na região: 55 (por 100 mil habitantes).
– É a vida. Tenho certeza de que, lá de cima, ela está feliz comigo.
Deve estar, sim, Lucas!
Em 2006, 86 jovens de 15 a 29 anos (por 100 mil habitantes) foram assassinados em Cidade Ademar, distrito onde se localiza o bairro Jardim Miriam, Zona Sul de São Paulo. São dados do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade no Município de São Paulo, o Pro-Aim. Destes, um poderia ser Lucas, ou Marcelinho, apelido dos primeiros anos de futebol.
Mas o esporte e a proteção de dona Maria Aparecida, a avó, deram ao atleta mais promissor do São Paulo nos últimos anos um destino diferente. Hoje, felizmente, o menino faz parte de outra estatística: a das grandes revelações do futebol.
– Fui criado pela avó e graças a Deus tenho orgulho disso. Ela me criou muito bem, né? Está dando muito certo – orgulha-se Lucas.
A história da avó Maria Aparecida se confunde com a de Lucas e do Jardim Miriam, bairro onde a família se estabeleceu no início da década de 70. Ela veio da Bahia e começou a construir o lugar dos primeiros passos para o futebol do neto.
– Foi neste quintal onde tudo começou. Vivia dia e noite jogando bola com meu irmão, com meu primo. Com chuva, sol, a bola caia para o mato, me machucava, mas era muito bom – emociona-se Lucas.
– Não tinha quase nenhuma casa aqui, minha avó que levantou tudo. Esta rua tinha tinha de ter o nome dela – diz o irmão Thiago.
O quintal a que Lucas se refere foi o de sua criação, em uma das casas da família no Jardim Miriam, onde ele recebeu o L!. Das lembranças da infância pobre e alegre, em que o som da batida da bola no muro misturava-se ao dos tiros na rua, a mais marcante é a da avó.
Ele lamenta pela maior responsável por sua humildade, tão ressaltada pelos colegas, não presenciar o momento mais feliz de sua vida. Aparecida faleceu em 2006, ano em que o neto chegou ao São Paulo, pelo qual hoje brilha. Ela também não pôde acompanhar a evolução do Jardim Miriam. Em 2009, menos jovens foram assassinados na região: 55 (por 100 mil habitantes).
– É a vida. Tenho certeza de que, lá de cima, ela está feliz comigo.
Deve estar, sim, Lucas!
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