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Discussão torta e estratégica?

Feio

O noticiário que não é chapa-branca e trata de esporte estava tomado, pouco tempo atrás, de notícias envolvendo a Copa do Mundo-2014 e o presidente da CBF.

As promessas de que não haveria investimento público em estádios eram lembradas.

Discutia-se também as escolhas políticas, sem embasamento técnico e dependendo sem sequer um projeto, de sedes e estádios.

O Lance revelou o contrato que permitia ao Ricardo Teixeira ficar com o lucro da competição.

O cenário óbvio, previsível e feio, muito antes do início da maioria das obras (estão atrasadas, o que pode favorecer a liberação de verba pública em regime de urgência, situação conveniente se houver alguém disposto a desviar dinheiro), tomava a atenção de grande parte dos amantes do futebol.

Mudança de foco e contradição

E eis que surgiu o tema da unificação (prefiro rebatização) dos títulos nacionais.

A CBF, com o de costume, falhou nas decisões que têm a ver com bola rolando.

Tal qual escrevi noutra oportunidade, discordo da mudança de nome da Taça Brasil.

O Robertão realmente foi o embrião do campeonato brasileiro. Vale debater se deveria mudar de nome.

Mas, quando a CBF desconsidera o título flamenguista de 87, toda a discussão perde o sentido.

O que foi a Copa União? Um torneio estadual?

Por que a Taça Brasil, o Robertão e a Taça de Prata foram consideradas campeonato brasileiro e o torneio vencido pelo Flamengo em 87 não?

O Sport foi campeão naquela temporada também.

Alguém pode questionar que não há 2 campeões de brasileirão no mesmo em competições diferentes.

A CBF não tem esse direito, pois o Palmeiras venceu a Taça Brasil e o Robertão em 67, e ambas as conquistas foram rebatizadas.

Estratégia política e midiática?

Será que a posição da entidade mudará no momento que Ricardo Teixeira ganhar o apoio político da cartolagem flamenguista?

Quando ele prometeu dar a Taça das Bolinhas ao São Paulo, coisa que ainda não aconteceu, Patrícia Amorim ficou pressionada e corajosamente não mudou a postura.

E os assuntos desagradáveis da Copa do Mundo?

Esquecemos dele?

Caso sim, a quem interessa nossa memória imediatista?

Escrito por Vitor Birner às 14:00 Vitor Birner 156 Comentários
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Boatos, contratações e alucinações
21 dez

Geral

De Vitor Birner

Morno

A abertura da janela de transferências da Europa em 1 de janeiro vai aumentar o vai e vem dos boleiros.

Muitos aguardam propostas de fora para saber se vão permanecer aqui.

Alguns devem retornar também.

Conseguir bons contratos no exterior está mais difícil.

E os salários absurdos aqui no Brasil também estão menos distantes dos pagos nos países do velho continente com tradição futebolística.

O mercado está morno.

Aquecido

Já o desejo do torcedor ver seu time com reforços cresceu após o término dos jogos.

E muito.

O interesse pelo noticiário consequentemente também.

Bons nomes aumentam a expectativa de formação de grandes equipes campeãs, apesar de sabermos que na prática as coisas nem sempre caminham de forma tão óbvia assim.

Táticas

O público cobra informações.

E elas, concretas e resolvidas, muitas vezes não existem.

Empresários e jogadores, em busca de exposição midiática e valorização, plantam um monte de boatos.

Faça as contas. Quantas vezes você ouviu que algo estava acertado e depois o negócio aconteceu?

As diretorias também tentam despitar.

Alexandre Kalil usou o twitter para afirmar que desistira de Richarlyson, e lá mesmo confirmou o acerto com o jogador. Já tinha usado esta tática antes.

O torcedor não está nem aí. Só quer saber da qualidade do reforço.

Andrés Sanchez também negou a vinda de Ronaldo.

Boatos

Todos os dias ouço sobre um monte de boatos.

Fico até constrangido, de vez em quando, por ter que checar alguns boatos.

Hoje de manhã, por exemplo, escutei dois.

Um possível (Santos não desistiu de Ricardo Oliveira) e outro absurdo (que o Sâo Paulo tenta contratar David Beckham).

Covarde

Checo muito bem quando dou informação. Sou meio covarde.

Na dúvida, não blogo.

Perco audiência e mantenho a confiança de quem lê o blog faz tempo.

Basta ver quantas vezes banquei alguma contratação e ela não se concretizou.

Claro que pode acontecer.

O jornalismo é uma luta constante contra os erros.

“Semiférias”

Não estou em férias ainda.

Hoje tem Cartão Verde ao vivo.

O santista Zeca Baleiro será o convidado.

Os próximos programas estão gravados. Voltaremos ao vivo em 25 de janeiro.

Retornarei ao Redação Sportv também na última semana de janeiro.

Na ativa

Mantenho o blog na ativa (apenas para falar de transferências e do processo eleitoral de alguns clubes), contudo em ritmo mais lento.

No período de festas, talvez suma um pouco.

Se acontecer, avisarei.

Continuo escrevendo semanalmente no lance.

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